Mundo

Netanyahu sugere possível cerco a Gaza e diz que metade dos reféns pode estar viva

Netanyahu

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse a parlamentares, nesta segunda-feira, que está avaliando o chamado plano dos generais para cercar o norte de Gaza, promovido por um grupo de oficiais reservistas seniores das Forças de Defesa de Israel (IDF), conforme relatado pelo Times of Israel, neste domingo (22).

Falando aos membros do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Knesset, o primeiro-ministro também afirmou que, “de acordo com as informações que temos, metade dos [97] reféns restantes em Gaza estão vivos”, segundo um membro do comitê.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Suas declarações indicariam que cerca de 50 reféns podem estar mortos. As IDF confirmaram até o momento a morte de 33 pessoas ainda em Gaza.

Na sessão a portas fechadas, Netanyahu sugeriu que o plano de cerco às forças remanescentes do Hamas é um dos vários que estão sendo analisados e que será apresentado ao gabinete para discussão nos próximos dias.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Apresentando o esquema ao comitê na semana passada, o general de divisão aposentado Giora Eiland argumentou que o plano, que não conta com o apoio dos Estados Unidos, “mudaria a realidade” em Gaza.

“Temos que informar aos moradores do norte de Gaza que eles têm uma semana para evacuar o território, que se tornará então uma zona militar, [uma zona] onde qualquer pessoa será um alvo e, o mais importante, nenhum suprimento entrará nessa área.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Eiland defendeu que o cerco não só é uma tática militar eficaz, mas também está em conformidade com o direito internacional. “O que importa para [o líder do Hamas, Yahya] Sinwar é terra e dignidade, e com essa manobra você tira ambos”, disse ele.

Eiland tem sido crítico em relação à condução de Israel na guerra em Gaza, dizendo ao The Times of Israel na semana passada que, enquanto o Hamas continuar controlando a distribuição de alimentos e combustível, ele será capaz de reabastecer seus cofres e recrutar novos combatentes.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Não é possível vencer uma guerra enquanto essa situação persistir em Gaza”, disse ele. “O slogan de que ‘somente pressão militar trará vitória’ não tem base alguma. As guerras do século 21 se baseiam em outra coisa. O parâmetro mais importante é a população, e quem conseguir controlá-la vencerá a guerra.”

Netanyahu afirmou ao comitê que controlar a distribuição de ajuda humanitária é fundamental para vencer em Gaza e que as tentativas de recrutar tribos locais fracassaram. Como tal, ele disse que a imposição de um regime militar para administrar o território pode ser necessária no momento, embora não seja seu objetivo.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O deputado Amit Halevi, do Likud e membro do comitê, saudou o plano de Eiland, dizendo que ele apontava “a direção certa” para a política de Israel em Gaza.

“Para derrotar o Hamas, precisamos controlar a terra e a população. Não há outro caminho para a vitória”, disse ele ao The Times of Israel, argumentando que, a menos que o controle civil do Hamas seja eliminado, o grupo terrorista continuará a recrutar novos combatentes.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Essa abordagem também é “a única chance para um acordo de reféns”, pois colocaria pressão adicional sobre Sinwar para negociar e fazer concessões, afirmou ele.

“Se ele tem comida para anos e a pressão internacional está sobre Israel, por que ele precisaria fazer um acordo?”, questionou Halevi.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Segundo fontes familiarizadas com a discussão de domingo, Netanyahu se recusou a comentar o anúncio de Gideon Sa’ar, do partido Nova Esperança, no sábado, de que ele havia recusado a oferta do primeiro-ministro para assumir o cargo de ministro da Defesa, substituindo Yoav Gallant.

Em uma declaração na noite de sábado, o presidente do partido oposicionista disse que não poderia assumir a posição em meio à escalada significativa dos combates entre Israel e o Hezbollah no Líbano — embora tenha argumentado que, apesar das críticas, ele era qualificado para o cargo.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Netanyahu previu que o Tribunal Penal Internacional (TPI) provavelmente emitirá em breve mandados de prisão contra Gallant e ele próprio.

No início deste mês, o procurador do TPI, Karim Khan, pediu ao tribunal que emitisse com urgência os mandados de prisão solicitados em maio para Netanyahu, Gallant e líderes do Hamas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Khan é um “míssil guiado politicamente”, disse Netanyahu aos parlamentares.

Ele também negou estar bloqueando um acordo de reféns em Gaza, insistindo que o Hamas é o intransigente, tendo feito 29 revisões a uma proposta de cessar-fogo, enquanto Israel aceitou todas as condições estabelecidas pelos mediadores americanos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Netanyahu tem sido amplamente apontado por ter adicionado novas condições às propostas feitas pelos americanos, incluindo Israel manter o controle da fronteira Gaza-Egito na primeira fase de um acordo de cessar-fogo e reféns. No entanto, autoridades dos EUA também indicaram que as demandas do Hamas continuam sendo um grande obstáculo para um acordo.

De acordo com relatos da mídia hebraica, o primeiro-ministro criticou “relatórios falsos” de que ele seria o responsável por impedir um acordo e afirmou que o Hamas atualmente não quer um acordo de cessar-fogo.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Ele também levantou uma nova ideia para um acordo que, segundo ele, surgiu em discussões internas, no qual Israel concordaria com uma série de cessar-fogos breves em Gaza, com um pequeno número de reféns sendo libertados em cada um, informou o Canal 12.

Ele também teria argumentado que pressionar o Hezbollah no norte poderia ajudar a forçar Sinwar a negociar.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Batalha contínua contra o Hezbollah

Falando sobre o aumento das hostilidades contra o Hezbollah, Netanyahu disse: “Estamos falando em afastar o Hezbollah da fronteira e degradar suas capacidades. Isso não é um evento isolado. Continuaremos, mas preferimos não chegar a uma guerra total.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

As declarações de Netanyahu no Knesset vieram poucas horas depois de ele divulgar um vídeo prometendo que o Hezbollah “receberia o recado” após uma série de operações dramáticas contra o grupo terrorista apoiado pelo Irã nos últimos dias.

O Hezbollah expandiu seu alcance de ataques com foguetes nas primeiras horas de domingo, atingindo a área da Grande Haifa e o Vale de Jezreel, colocando cerca de dois milhões de israelenses ao alcance de seus ataques.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

As Forças de Defesa de Israel disseram no domingo que cerca de 150 foguetes, mísseis de cruzeiro e drones foram disparados contra Israel desde a noite de sábado.

O parlamentar Moshe Tur-Paz, do Yesh Atid, disse que pediu a Netanyahu durante a audiência que definisse o vínculo entre as operações no norte de Israel e em Gaza — e solicitou saber quando os reféns seriam devolvidos e os residentes do norte poderiam voltar para suas casas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“O primeiro-ministro não respondeu a essa pergunta”, afirmou.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile