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Zelensky critica iniciativas de paz de Brasil e China e diz que favorecem Rússia

Reprodução: (X)

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que as iniciativas de paz propostas por China e Brasil têm como objetivo dificultar uma solução diplomática justa e duradoura para a guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo em que beneficiam Moscou.

Em uma conversa com jornalistas, relatada neste sábado pela agência Interfax, Zelensky destacou que, no momento em que a Ucrânia propôs sua Fórmula de Paz, “surgiu em paralelo uma iniciativa sino-brasileira ou brasileiro-chinesa”, que Kiev analisou detalhadamente e discutiu com alguns parceiros.

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O líder ucraniano questionou se essa era uma iniciativa “real” e sugeriu que se trata mais de um esforço para atrapalhar “qualquer decisão diplomática em favor da justiça”, com o objetivo adicional de beneficiar Moscou.

Na sua visão, essas iniciativas não apresentam um plano concreto, com ações ou etapas específicas, mas sim generalidades. Zelensky alertou que “toda generalização sempre esconde algo”.

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Ele também rejeitou a ideia de um novo “Minsk 3”, em referência aos acordos de Minsk, que vigoravam antes da invasão russa em fevereiro de 2022. “Em cinco, oito ou dez anos, a guerra voltará por parte da Federação Russa, em uma escala ainda maior. Não podemos permitir isso”, afirmou.

Zelensky reforçou que a única maneira de encerrar o conflito de forma justa e duradoura é por meio da implementação de seu Plano da Vitória, que ele descreveu como uma “ponte” para a segunda cúpula de paz que Kiev pretende organizar, com a participação da Rússia.

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“O Plano da Vitória apresenta passos rápidos e concretos de nossos parceiros estratégicos, do agora até o final de dezembro. Ações concretas que dependem exclusivamente de nossos parceiros”, declarou Zelensky.

Ele também afirmou que pretende apresentar esse plano ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assim como aos candidatos presidenciais Kamala Harris e Donald Trump, durante sua viagem a Nova York na próxima semana para a Assembleia Geral das Nações Unidas.

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União Europeia anuncia empréstimo de 35 bilhões de euros para a Ucrânia

A União Europeia (UE) planeja conceder um empréstimo de 35 bilhões de euros (39 bilhões de dólares) à Ucrânia, obtidos a partir dos lucros dos ativos russos congelados na Europa. O anúncio foi feito nesta sexta-feira em Kiev pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.

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“Estou feliz em anunciar que a Comissão adotou as propostas que permitirão à União Europeia conceder um empréstimo de 35 bilhões de euros à Ucrânia”, declarou Von der Leyen em uma coletiva de imprensa ao lado do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. “É um grande avanço”, acrescentou.

Os Estados membros da UE ainda precisam aprovar a proposta, mas o processo será acelerado, segundo um funcionário europeu, que preferiu não se identificar.

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Esse empréstimo será concedido sem nenhuma condição e poderá ser integrado diretamente ao orçamento nacional da Ucrânia, informou a mesma fonte.

Após o início da invasão russa em fevereiro de 2022, cerca de 200 bilhões de euros (223 bilhões de dólares) em ativos russos foram congelados na UE, com cerca de 90% desses ativos localizados na Bélgica, onde está sediado o Euroclear, órgão internacional de custódia de fundos.

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Os 27 países-membros da UE concordaram, em maio, em utilizar os juros gerados por esses ativos congelados do banco central russo. Espera-se que entre 2,5 e 3 bilhões de euros sejam liberados anualmente para ajudar a Ucrânia a se armar e financiar sua reconstrução após a guerra.

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