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A escalada do conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês Hezbollah gerou pânico entre a população do Líbano. Após uma manhã de bombardeios e alertas de evacuação recebidos por telefone e mensagens de texto, muitos libaneses estão buscando áreas seguras.
Imagens nas redes sociais mostram um êxodo em massa de cidadãos do sul, que abandonam suas casas, resultando em congestionamentos significativos nas principais estradas.
O porta-voz militar israelense, contra-almirante Daniel Hagari, orientou os moradores do Vale de Bekaa, no sul do Líbano, a deixarem a região, acusando o Hezbollah de armazenar mísseis e drones em áreas residenciais.
Daniel Hagari alertou que o Hezbollah está colocando a vida da população em risco. Sobre uma possível incursão terrestre israelense no Líbano, o porta-voz militar afirmou que Israel fará “o que for necessário” para garantir a segurança dos moradores evacuados do norte de Israel.
Em Beirute, onde ataques recentes causaram explosões de equipamentos de comunicação do Hezbollah, o medo também é palpável.
A agência de notícias Reuters registrou cenas de pais indo às escolas buscar seus filhos, enquanto um cidadão relatou que as ameaças telefônicas estão se intensificando. Um homem anônimo mencionou que também recebeu alertas sobre possíveis ataques.
No distrito de Sassine, no leste de Beirute, o funcionário público Joseph Ghafary expressou sua preocupação com a possibilidade de uma resposta do Hezbollah aos ataques de Israel, temendo que isso leve a uma guerra total.
Ghafary lamentou que, se o Hezbollah lançar uma grande operação, Israel reagirá de forma devastadora, e a situação se tornará insustentável.
O funcionário público destacou que a pressão sobre o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan, está aumentando, tornando o cenário ainda mais perigoso.