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O papa Francisco alertou sobre o “perigo” de usar as religiões como ferramentas para incentivar conflitos, fazendo um apelo para pôr fim aos enfrentamentos e “fazer crescer a fraternidade entre os povos”. Segundo destacou nesta terça-feira, essa ameaça “ainda hoje é iminente”.
“No passado, com demasiada frequência as religiões foram utilizadas para alimentar conflitos e guerras, um perigo que ainda hoje é iminente”, afirmou o papa Francisco. Essa mensagem foi direcionada aos participantes do encontro Oração Internacional pela Paz, organizado pela Comunidade de San Egidio e realizado em Paris.
O papa Francisco acrescentou que, em um mundo afetado por múltiplas guerras, “o risco de que os numerosos conflitos se espalhem perigosamente em vez de se deter é mais do que concreto”.
Diante dessa situação, o papa Francisco reiterou seu apelo para que “as religiões nunca incitem à guerra” nem a “sentimentos de ódio, hostilidade, extremismo” e que também “não convidem à violência ou ao derramamento de sangue”. E que, se acaso, “esses desastres são o resultado da desvio das ensinanças religiosas, da utilização política das religiões e também das interpretações de grupos de homens de religião que abusaram — em algumas fases da história — da influência do sentimento religioso no coração das pessoas”.
Além disso, sublinhou que “a tarefa urgente das religiões é promover visões de paz” entre as diversas culturas e credos.
“Esta é a visão que o mundo precisa hoje. Insto todos a seguirem: sejam pacificadores”, acrescentou o papa Francisco em sua mensagem aos participantes reunidos em Paris no evento convocado por João Paulo II em 27 de outubro de 1986.
“É necessário encontrarmos, forjar vínculos fraternos e nos deixar guiar pela inspiração divina que habita em toda fé, para imaginarmos juntos a paz entre todos os povos”, exortou o papa Francisco, destacando que vivemos em “um mundo que corre o risco de ser destruído por conflitos e guerras”. O pontífice também ressaltou “o trabalho dos crentes para mostrar visões de paz e fomentar a irmandade”.
(Com informações da EFE)