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A Força Aérea de Israel (IAF) eliminou diversos comandantes do grupo terrorista Hezbollah no Líbano, incluindo Muhammad Ali Ismail, responsável pela unidade de mísseis do grupo no sul do país. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (27) pela Embaixada de Israel, que também confirmou a morte do vice de Ismail, Hussein Ahmad Ismail.
Segundo a embaixada, Ismail foi o responsável por coordenar ataques terroristas contra Israel, incluindo o disparo de foguetes e o lançamento de um míssil terra-terra em direção ao centro do país na última quarta-feira (25). A ação da força aérea israelense ocorre após o assassinato de Ibrahim Muhammad Qabisi, chefe da Força de Mísseis e Foguetes do Hezbollah, e de outros comandantes considerados “seniors”.
“A IDF (Forças de Defesa de Israel) continuará suas operações contra a organização terrorista Hezbollah, atacando e eliminando seus líderes”, afirmou a embaixada.
Rumores sobre Morte de Hassan Nasrallah
Em meio à escalada de conflitos, há rumores sobre a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em uma ofensiva aérea nesta sexta-feira. Embora jornais israelenses relatem sinais positivos sobre a operação, o grupo negou a morte de seu líder. Fontes de notícias israelenses, como o Channel 12, mencionaram que o ataque visava a sede do Hezbollah em Dahiyeh, subúrbio de Beirute.
O contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz da IDF, comentou sobre a magnitude do ataque, que utilizou dezenas de toneladas de explosivos e visou um centro de comando situado sob prédios civis. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu interrompeu uma coletiva de imprensa nas Nações Unidas para retornar a Israel após receber informações sobre a operação.
Repercussões da Escalada
O aumento das tensões entre Israel e Hezbollah nas últimas semanas resultou em mais de 700 mortes no Líbano, conforme ataques aéreos israelenses se intensificaram. O número de mortos não distingue entre combatentes e civis, mas Israel afirma que muitos dos falecidos eram membros do Hezbollah.
Antes do ataque, Netanyahu havia declarado na Assembleia Geral da ONU que Israel não toleraria mais a situação e que tinha o direito de proteger seus cidadãos. “Enquanto o Hezbollah escolher o caminho da guerra, Israel não terá escolha”, afirmou.