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“Maldição e Bênção”: entenda os mapas que Netanyahu mostrou na ONU

(AP Photo/Pamela Smith)

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Israel busca a paz, mesmo lutando por sua sobrevivência diante de “inimigos selvagens” que desejam sua aniquilação, afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em um discurso na Assembleia Geral da ONU, enquanto diplomatas se apressavam para assegurar uma pausa nos ataques de Israel contra militantes do Hezbollah no Líbano.

Para ilustrar seu ponto, Netanyahu apresentou dois mapas da região. Um se chamava “Bênção”, onde ele disse que Israel está trabalhando com parceiros para construir infraestrutura. O outro, “A Maldição”, referia-se ao Irã, Iraque e Síria.

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“Este é o mapa que apresentei aqui no ano passado. É um mapa de bênção. Mostra Israel e seus parceiros árabes formando uma ponte terrestre que conecta a Ásia e a Europa entre o Oceano Índico e o Mar Mediterrâneo. Através dessa ponte, estabeleceremos linhas ferroviárias, dutos de energia, cabos de fibra óptica, beneficiando dois bilhões de pessoas. Agora, vejam este segundo mapa”, disse o líder.

“Vejam o segundo mapa. É o mapa de uma maldição. É o mapa de um arco de terror que o Irã criou e impôs do Oceano Índico até o Mediterrâneo. O arco maligno do Irã fechou as vias navegáveis internacionais. Ele corta o comércio, destrói milhões, arrasa nações e inflige miséria a milhões. Por um lado, temos a bênção brilhante”, acrescentou ao mostrar o segundo mapa.

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Em seguida, levantou ambos os mapas e disse: “Um futuro de esperança, por um lado, e um futuro sombrio de desespero, por outro. E se vocês acham que este mapa sombrio é apenas uma maldição para Israel, então deveriam repensar isso”.

O primeiro-ministro israelense também pediu ações mais rigorosas em relação ao programa nuclear do Irã, incluindo o retorno das sanções da ONU que foram levantadas em 2015 em virtude de um acordo nuclear com as principais potências mundiais.

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No sul do Líbano, Israel continuou a atacar alvos do Hezbollah, apoiado pelo Irã, em meio a temores de que os ataques pudessem se transformar em uma guerra regional total.

“O arco maligno iraniano interrompe o comércio, destrói nações e inflige miséria a milhões de pessoas. Se vocês pensam que o mapa sombrio é apenas uma ameaça para Israel, pensem de novo, pois essa ameaça iraniana, se não for controlada, prejudicará muitos países ao redor do mundo”, argumentou.

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“O mundo fecha os olhos para a agressão iraniana, tanto interna quanto externa. Essa apaziguamento deve acabar. As nações do mundo devem apoiar Israel. A pergunta que nos é feita é simples: dos dois mapas que mostrei, qual deles prevalecerá no futuro? Israel decidiu impulsionar a bênção, estamos formando alianças com nossos vizinhos árabes enquanto enfrentamos o terrorismo”, ressaltou.

Ele continuou: “Os terroristas continuam a exercer seu poder em Gaza. O Hamas rouba a comida que levamos e depois aumenta os preços. Eles tomam esses alimentos e depois os cobram a preços exorbitantes. Isso precisa acabar, e estamos trabalhando para que isso acabe. Se o Hamas permanecer no poder, ele se rearmará e voltará a atacar Israel, como prometeu. O Hamas precisa sair”, insistiu.

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Netanyahu garantiu no início de seu discurso que não tinha intenção de comparecer a este ano à Assembleia Geral da ONU. “Meu país está em guerra, lutando por sua sobrevivência. Mas, após ouvir as mentiras contra meu país, decidi vir e deixar as coisas claras”, afirmou o líder.

(Com informações da Reuters)

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