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Shigeru Ishiba deve se tornar o próximo primeiro-ministro do Japão

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O ex-ministro da Defesa, Shigeru Ishiba, venceu sua quinta disputa para se tornar o líder do partido governante do Japão nesta sexta-feira, abrindo caminho para se tornar o próximo primeiro-ministro do país.

Ishiba derrotou a ministra de segurança econômica, Sanae Takaichi, que concorria para ser a primeira mulher a liderar o Japão, em um segundo turno, após ambos conquistarem a maioria dos votos na primeira rodada, em um campo com nove candidatos.

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O veterano político de 67 anos sucederá o atual primeiro-ministro Fumio Kishida, que surpreendeu o Partido Liberal Democrata ao anunciar em agosto que não concorreria à reeleição, encerrando efetivamente seu mandato de três anos.

Ishiba agora deve ser aprovado como primeiro-ministro em uma votação no parlamento no dia 1º de outubro, já que o PLD possui a maioria em ambas as câmaras legislativas, garantindo na prática que seu líder se torne o próximo chefe de governo.

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O resultado da eleição terá grandes implicações para o Japão, com Ishiba herdando um partido marcado por escândalos de corrupção, uma economia em transição precária após anos de estagnação, além de ameaças emergentes de segurança e desafios diplomáticos no cenário internacional.

Durante a campanha, Ishiba apoiou a política do Banco do Japão de aumentar gradualmente as taxas de juros e expressou preocupação com a desvalorização do iene, diferenciando-se de sua oponente Takaichi, que defendia taxas ultrabaixas.

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Em março, o Banco do Japão encerrou a política de taxas de juros negativas, mantida por muitos anos, e elevou as taxas novamente em julho. Ishiba foi um crítico dessas políticas de taxas negativas sob o antigo premiê Shinzo Abe, como parte das medidas conhecidas como “Abenomics”.

Em suas campanhas anteriores contra Abe, Ishiba destacou políticas de revitalização rural, em resposta à crise demográfica e ao envelhecimento da população no interior do Japão.

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No campo da política externa, Ishiba adotou posições ousadas, defendendo a criação de uma “OTAN Asiática” para conter as crescentes ameaças da China e da Coreia do Norte.

O político também deve ficar atento às eleições presidenciais dos EUA, que ocorrerão em novembro, já que o resultado pode ter um impacto profundo nas relações entre Japão e Estados Unidos.

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Logo após a confirmação da vitória de Ishiba, o embaixador dos EUA no Japão, Rahm Emanuel, parabenizou-o pela conquista.

“Ansioso para trabalhar com o novo primeiro-ministro do Japão para fortalecer a #AliançaJapãoEUA e cultivar laços ainda mais estreitos”, escreveu ele em uma postagem nas redes sociais.

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A quinta vez é a decisiva

A vitória de Ishiba encerra uma sequência de quatro tentativas frustradas e parece ter surpreendido muitos. Um relatório da mídia local, divulgado na terça-feira, sugeria que algumas de suas ações passadas e sua natureza franca o tornaram impopular entre seus colegas.

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Eis a declaração de em redes social:

“Fui eleito presidente do Partido Liberal Democrata nas eleições presidenciais.

Gostaria de expressar minha sincera gratidão ao Professor Takaichi, ao Professor Kobayashi, ao Professor Hayashi, ao Professor Koizumi, ao Professor Kamikawa, ao Professor Kato, ao Professor Kono e ao Professor Mogi por terem discutido durante o período das eleições presidenciais.

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Agradecemos também à equipe de seleção pelo apoio e às muitas pessoas que nos apoiaram.

Muito obrigado.

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De agora em diante, trabalharemos arduamente como uma só equipe no Partido Liberal Democrata.”

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