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O primeiro-ministro israelense afirmou que a morte do chefe do grupo terrorista libanês representa “um ponto de inflexão histórico” para Israel e advertiu que continuarão “atacando” seus inimigos.
Ele também considerou que a morte de Nasrallah terá um impacto na guerra em Gaza e irá “avançar” a libertação dos reféns israelenses em poder dos terroristas palestinos do Hamas.
“Conseguimos grandes conquistas, mas o trabalho ainda não está completo. Nos próximos dias enfrentaremos desafios importantes e os enfrentaremos juntos”, disse Netanyahu em uma mensagem em vídeo.
“Acertamos as contas com o responsável pelo assassinato de inúmeros israelenses e muitos cidadãos de outros países, incluindo centenas de americanos e dezenas de franceses”, acrescentou.
O mandatário israelense revelou ainda que autorizou o bombardeio da sede central do Hezbollah, nos subúrbios ao sul de Beirute, pois considerou que eliminar Nasrallah era “uma condição necessária” para devolver os residentes do norte a suas casas e “mudar o equilíbrio de poder na região ao longo dos anos”.
“Enquanto Nasrallah estivesse vivo, ele restauraria rapidamente as capacidades que lhe tiramos ao Hezbollah. Por isso, dei a diretiva e Nasrallah não está mais conosco”, detalhou Netanyahu.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram neste sábado a eliminação do chefe do Hezbollah em um ataque realizado na sexta-feira em Beirute.
Nasrallah, que também foi um dos fundadores da organização, foi abatido junto com Ali Karki, comandante do Front Sul do Hezbollah, e outros altos comandantes do grupo. Este golpe foi realizado após uma operação minuciosa baseada em informações de inteligência fornecidas pelas FDI e pelas agências de segurança israelenses.
O ataque foi executado por aviões de combate da Força Aérea de Israel (IAF), que lançaram um bombardeio preciso sobre o Quartel-General Central do Hezbollah.
Esta instalação estava oculta sob um edifício residencial na área de Dahye, em Beirute, e no momento do ataque, o líder do Hezbollah se encontrava no local planejando novas atividades terroristas direcionadas contra os cidadãos de Israel.
Por sua vez, em uma extensa mensagem, recheada de palavras de agradecimento às forças aéreas, ao ministério da defesa e aos serviços de inteligência, Netanyahu também fez um apelo à unidade aos cidadãos israelenses, a quem descreveu como um “povo unido e poderoso, decidido a assegurar sua existência e seu futuro”.
“Não há lugar no Irã ou no Oriente Médio ao qual não chegue o longo braço de Israel e hoje já se sabe quão verdadeiro isso é”, advertiu o mandatário.
Desde o dia 17 de setembro, Israel tem realizado uma série de ataques sem precedentes contra o Líbano, começando com duas ondas de explosões em milhares de aparelhos de comunicação nas mãos de integrantes do Hezbollah e um grande bombardeio contra seus altos comandos nos arredores da capital.
Com informações da mídia israelense e agências internacionais.