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Um levantamento do centro de pesquisa Movement Advancement Project revelou que 26 estados dos Estados Unidos (EUA) implementaram políticas que impedem estudantes transgêneros de competir em esportes conforme sua “identidade de gênero”.
A pesquisa intitulada “Equality Maps: Bans on Transgender Youth Participation in Sports” (Mapas da Igualdade: Proibições à Participação de Jovens Transgêneros em Esportes) analisa os critérios utilizados pelos estados para determinar o sexo ou gênero dos estudantes, destacando a falta de uniformidade nas abordagens e a ênfase em características biológicas, frequentemente utilizando certidões de nascimento como comprovação.
No Alasca, a única regulamentação que proíbe alunos transgêneros de participar de esportes de acordo com sua identidade de gênero foi decidida pelo Conselho Estadual de Educação. Como essa regulamentação não é uma lei estadual, as decisões sobre a elegibilidade recaem principalmente sobre as escolas.
Um exemplo é o distrito de Matanuska-Susitna Borough, que implementou uma política que impede mulheres trans e travestis de competirem em equipes femininas.
Nos outros 25 estados, a maioria sob controle de legisladores republicanos, existem legislações que barram a participação de jovens trans em competições escolares, principalmente em instituições de ensino fundamental e médio, mas que frequentemente se estendem ao ensino superior.
A presença de atletas trans na prática desportiva tornou-se um tema recorrente no debate político entre republicanos e democratas, especialmente entre os candidatos à presidência nas eleições de novembro.