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Israel Confirma Impactos de Mísseis em Suas Bases Aéreas, Mas Assegura que Não Houve Prejuízo às Operações

(IDF)

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As Forças Armadas de Israel reconheceram nesta quarta-feira (2) que algumas de suas bases aéreas foram atingidas durante um massivo ataque de mísseis balísticos do Irã na noite anterior. No entanto, destacaram que não houve prejuízo para o funcionamento da Força Aérea de Israel (IAF).

Os impactos dos mísseis causaram danos a prédios administrativos e áreas de manutenção nas bases, conforme relatado pelo Exército. A avaliação das Forças Armadas classificou todos os impactos como “ineficazes”, ou seja, sem comprometimento das operações contínuas da IAF.

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Não foram registrados danos a caças, drones, outros aviões, munições ou infraestrutura crítica. Destacando a ineficácia do ataque iraniano, que envolveu o lançamento de cerca de 200 mísseis balísticos, o Exército afirmou que a IAF continuou suas operações nas horas seguintes, incluindo ataques significativos contra o Hezbollah em Beirute e suporte às forças terrestres no sul do Líbano, além de bombardeios em Gaza.

O ataque não deixou feridos graves; apenas duas pessoas foram levemente feridas por estilhaços em Tel Aviv, de acordo com os serviços médicos.

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O Exército de Defesa de Israel (IDF) afirmou que avalia a eficácia de um ataque com base no dano causado à infraestrutura crítica e ao número de vítimas, não apenas na quantidade de mísseis lançados. As defesas aéreas evitaram danos significativos e vítimas maiores, afirmaram.

O IAF também se preparava para uma resposta ao Irã, conforme orientações do comando político. O Chefe do Estado-Maior do IDF, tenente-general Herzi Halevi, reiterou que Israel responderia ao ataque, garantindo que o Exército tem a capacidade de “atingir qualquer ponto no Oriente Médio”.

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“Irã disparou cerca de 200 mísseis contra o Estado de Israel ontem. O Irã atacou áreas civis e colocou em risco a vida de muitos civis. Graças a um comportamento civil adequado e a uma defesa de alta qualidade, o dano foi relativamente pequeno”, declarou Halevi. “Responderemos; sabemos como localizar alvos importantes e como atacar com precisão e força.”

O ataque em massa foi realizado na terça-feira à noite, levando quase 10 milhões de pessoas a se refugiarem em abrigos enquanto projéteis e interceptadores explodiam nos céus acima. As Forças Armadas de Israel afirmaram ter interceptado “um grande número” dos mísseis.

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De acordo com o Exército, os mísseis lançados pelo Irã na terça-feira não eram hipersônicos, apesar da alegação iraniana. O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) afirmou ter utilizado mísseis Fattah pela primeira vez, descritos como “mísseis hipersônicos”. Contudo, as Forças Armadas israelenses afirmaram que o Irã não possui mísseis hipersônicos e que os mísseis lançados não eram manobráveis.

As defesas aéreas de Israel foram consideradas “eficazes” pelo IDF. Os Estados Unidos também participaram da defesa de Israel, detectando a ameaça do Irã antecipadamente e interceptando alguns mísseis, segundo as informações militares.

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O IDF reportou impactos “isolados” em Israel central e outros em Israel do sul, enfatizando que não houve danos à “competência” da Força Aérea de Israel no ataque, com aeronaves, defesas aéreas e controle de tráfego aéreo operando normalmente.

Um dos mísseis atingiu uma escola em Gadera, no centro de Israel, com fotos e vídeos do local mostrando danos severos ao prédio. Ninguém ficou ferido. O major-general Rafi Milo, chefe do Comando da Frente Interna, visitou o local junto com os primeiros socorros.

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Durante uma reunião do gabinete de segurança em um bunker seguro próximo a Jerusalém, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu advertiu que Teerã cometeu um “grande erro” e prometeu que “pagará por isso”.

O Irã afirmou que disparou os mísseis em resposta a ataques que mataram líderes do Hezbollah, Hamas e das forças militares iranianas, citando os líderes Hassan Nasrallah e Abbas Nilforoushan, mortos em um ataque aéreo israelense na semana passada em Beirute, e Ismail Haniyeh, líder do Hamas, assassinado em Teerã em julho, em um suposto ataque israelense.

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Um ataque anterior utilizando 300 mísseis e drones em abril — o primeiro ataque direto do Irã contra Israel — foi frustrado com a ajuda das Forças Armadas dos EUA e de outros aliados. Israel teria respondido na época com um ataque aéreo no Irã, visando um sistema de defesa aérea próximo a um local nuclear, mas uma escalada mais ampla foi evitada.

Agências contribuíram para este relatório.

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