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Após negociação, trabalhadores portuários americanos suspendem greve

(Pixabay)

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O sindicato que representa 45.000 estibadores em greve nos portos do leste dos Estados Unidos e no Golfo do México chegou a um acordo para suspender a paralisação até 15 de janeiro, a fim de dar tempo para negociar um novo contrato, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.

Os trabalhadores afiliados à Associação Internacional de Estibadores (ILA) retomarão suas atividades imediatamente, pelo menos até janeiro, informou a fonte, que falou sob a condição de anonimato, pois o acordo ainda não foi formalizado.

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O acordo permitirá que o sindicato e a Aliança Marítima dos Estados Unidos, que representa os portos e os transportadores, tenham tempo para negociar um novo contrato coletivo de seis anos. A fonte também indicou que ambas as partes chegaram a um consenso sobre aumentos salariais, embora os detalhes não tenham sido divulgados.

O sindicato entrou em greve na manhã de terça-feira, após o término de seu contrato, em uma disputa sobre salários e a automação de tarefas nos portos, que vão de Maine a Texas. A greve ocorreu no auge da temporada de compras de Natal em 36 portos que gerenciam cerca de metade da carga dos navios que entram e saem dos Estados Unidos.

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O risco de escassez de produtos nas prateleiras das lojas aumentava caso a greve se prolongasse por mais de algumas semanas. No entanto, a maioria dos varejistas havia se preparado ou enviado produtos com antecedência em previsão da paralisação.

“Um Acordo Justo”

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Os governadores de quatro estados portuários da costa leste dos Estados Unidos afetados pela greve dos estibadores, a primeira desse tipo em 47 anos, pediram nesta quinta-feira um “acordo justo” para pôr fim à paralisação.

Os governadores de Nova York, Kathy Hochul; Nova Jersey, Phil Murphy; Maryland, Wes Moore; e Massachusetts, Maura Healey, expressaram em uma breve nota sua preocupação com a situação e alertaram contra a especulação de preços por parte de empresas oportunistas.

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“É fundamental que a USMX (Aliança Marítima dos Estados Unidos, a entidade patronal) e a ILA (o sindicato International Longshoremen’s Association) cheguem a um acordo justo em breve que respeite os trabalhadores e garanta o fluxo do comércio em nossos portos”, afirmaram os governadores. “Queremos deixar claro que nós, juntamente com a Administração Biden-Harris, estamos monitorando de perto os casos de especulação de preços e advertimos todas as empresas para que não usem este momento como uma oportunidade de se beneficiar injustamente das famílias trabalhadoras”, acrescentaram.

“Continuaremos a nos coordenar de forma próxima para garantir que os suprimentos críticos estejam disponíveis nos centros médicos e supermercados de todo o país”, afirmaram também.

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A paralisação afetou mais de 43% do comércio marítimo dos Estados Unidos e poderia custar até 5 bilhões de dólares por dia. Os setores de bens de consumo, automotivo, energético e produtos agrícolas seriam os mais impactados caso a greve dos estibadores se prolongasse.

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que não pretende recorrer às disposições da Lei Taft-Hartley, que lhe permite forçar o retorno ao trabalho por 80 dias por motivos de segurança nacional.

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(Com informações da AP e EFE)

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