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Na madrugada de sexta-feira (04), um ataque israelense atingiu as proximidades do perímetro do aeroporto internacional de Beirute, segundo informações de uma fonte do Ministério dos Transportes e Obras Públicas do Líbano.
O coordenador humanitário da ONU, Imran Riza, relatou que cerca de 1 milhão de pessoas foram impactadas e destacou que o ritmo de deslocamento da população libanesa superou as previsões mais pessimistas desde 23 de setembro. Ele também afirmou que a infraestrutura civil sofreu danos significativos.
Riza classificou os acontecimentos a partir de 23 de setembro como “realmente catastróficos”.
Segundo ele, foi nesse dia que Israel intensificou os bombardeios contra o Líbano, resultando na morte de mais de 500 pessoas em um único dia, conforme dados do governo libanês. Riza também ressaltou que o nível de trauma e medo na população é extremo.
Em uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (3), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro da Defesa, José Múcio, e o comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno, detalharam a operação de resgate que vai trazer os primeiros brasileiros do Líbano de volta ao Brasil.
O Itamaraty informou que a primeira repatriação terá cerca de 220 passageiros, com prioridade para idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidades médicas. A meta do governo é repatriar aproximadamente 500 pessoas por semana. As rotas dos voos podem ser ajustadas dependendo das condições de segurança.
O governo brasileiro decidiu adiar por 24 horas a decolagem do primeiro voo que sairia de Beirute, capital do Líbano, para repatriar brasileiros que desejam deixar as áreas de conflito no país.
Com isso, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deverá deixar o Líbano apenas às 14h de sábado (05), no horário de Brasília.