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Médico francês defensor da cloroquina é proibido de exercer a profissão

Foto: Reprodução/Twitter/@Cdenquete

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O microbiologista francês Didier Raoult, amplamente conhecido por sua defesa da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, foi proibido de exercer a medicina por 2 anos, a partir de 1º de fevereiro de 2024.

A decisão, tomada pela câmara disciplinar nacional, representa uma sanção mais severa do que a reprimenda aplicada em 2021, conforme informa o jornal Le Parisien.

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O caso de Raoult ganhou notoriedade durante a pandemia de Covid-19, quando ele desafiou a comunidade científica ao promover o uso do medicamento contra o novo coronavírus. Seu nome foi amplamente utilizado por defensores do chamado “kit Covid” no Brasil.

A principal acusação contra o ex-diretor do Instituto Hospitalar Universitário (IHU) de Marselha foi a promoção da hidroxicloroquina, um tratamento que, segundo a câmara disciplinar, carecia de dados científicos robustos para ser recomendado.

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Raoult foi criticado por agir de maneira imprudente em suas declarações públicas, incentivando o uso de uma terapia que não havia sido suficientemente testada, o que fere os princípios do código de saúde pública francês.

Além disso, Raoult conduziu um estudo clínico com cerca de 30 mil pacientes sem a devida autorização das autoridades sanitárias, caracterizado como um “ensaio clínico selvagem” por seus críticos.

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Embora tenha evitado tratar pacientes com fatores de risco elevados, sua conduta foi severamente condenada por desrespeitar as normas legais para a realização de pesquisas biomédicas.

O código de saúde pública francês estabelece que qualquer pesquisa deve seguir rigorosamente as regulamentações vigentes.

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Raoult, que se aposentou em 2022, também foi punido por violar o código de confraternidade médica.

Durante a pandemia, Didier Raoult fez declarações consideradas “ofensivas” contra outros profissionais de saúde, chegando a acusar um colega de realizar ensaios que teriam causado a morte de crianças. Esse tipo de comportamento foi considerado inaceitável pelos reguladores, que afirmaram que Raoult ultrapassou os limites da liberdade de expressão.

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Crítico das políticas de vacinação em massa e dos confinamentos impostos pelo governo, Didier Raoult se tornou uma figura polarizadora na França. Apesar de ser rejeitado por uma parte significativa da comunidade científica, conquistou o apoio de grupos que questionavam a gestão da crise sanitária.

No entanto, sua postura pública foi considerada prejudicial às medidas de saúde pública, segundo o relatório da câmara disciplinar.

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Embora a decisão contra Didier Raoult tenha um caráter majoritariamente simbólico, dado que ele não exerce mais a medicina, levanta questões sobre a ética e a responsabilidade de médicos em posições de influência. A investigação judicial sobre suas suspeitas de ensaios clínicos não autorizados continua em andamento.

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