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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou neste sábado sua promessa de retaliar o Irã após o ataque com mísseis balísticos que atingiu Israel no início da semana. Em discurso no quartel-general militar Kirya, em Tel Aviv, Netanyahu destacou que a resposta é um direito de qualquer nação.
“Nenhum país no mundo aceitaria um ataque desse tipo em suas cidades e cidadãos, e Israel também não aceitará”, afirmou Netanyahu. “Israel tem o dever e o direito de se defender e responder a esses ataques — e assim o fará.”
O ataque, ocorrido na terça-feira, envolveu o lançamento de cerca de 180 mísseis balísticos contra Israel, causando alguns danos, inclusive em bases aéreas israelenses. No entanto, as Forças Armadas israelenses informaram que nenhuma aeronave ou infraestrutura crítica foi atingida, e a Força Aérea continua operando em plena capacidade.
A maioria dos mísseis foi interceptada pelos sistemas de defesa aérea de Israel ou caiu em áreas desabitadas. Mesmo assim, o ataque fez com que cerca de 10 milhões de israelenses buscassem abrigo, além de causar danos em estruturas civis, incluindo uma escola.
Em comunicado divulgado no sábado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) classificaram a resposta ao ataque como “séria e significativa”.
Este foi o segundo ataque iraniano deste ano, realizado em meio à guerra em curso contra os grupos terroristas Hamas, na Faixa de Gaza, e Hezbollah, no Líbano. O Irã afirmou que lançou os mísseis como retaliação aos ataques que mataram líderes dessas organizações e membros da Guarda Revolucionária Iraniana.
Entre os líderes mortos estão Hassan Nasrallah, do Hezbollah, e o general da Guarda Revolucionária, Abbas Nilforoushan, ambos alvos de um ataque aéreo israelense em Beirute na semana passada. O Irã também mencionou Ismail Haniyeh, ex-líder do Hamas, que foi assassinado em Teerã em julho, em um ataque amplamente atribuído a Israel.