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Filha que matou pais e viveu anos com corpos é condenada a prisão perpétua

Foto: Reprodução/Youtube Sky News

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Uma mulher foi condenada à prisão perpétua por assassinar seus pais e viver com os corpos na mesma casa por quatro anos, em Essex, na Inglaterra. Virginia McCullough, de 36 anos, confessou e detalhou os crimes durante uma das audiências.

A sentença foi dada nesta sexta-feira (11) pelo juiz Johnson, do Tribunal da Coroa de Chelmsford. Ele afirmou que McCullough “roubou a dignidade na morte de seus pais”. Os homicídios ocorreram em 2019, quando, em junho daquele ano, ela envenenou o pai, John McCullough, de 70 anos, e esfaqueou a mãe, Lois McCullough, de 71 anos, até a morte.

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Após os crimes, Virginia escondeu os corpos na casa. Ela construiu um “túmulo improvisado” para o pai em um cômodo da residência, enquanto o corpo da mãe foi colocado em um guarda-roupa. A estrutura improvisada incluía blocos de alvenaria e massa branca, cobertos por cobertores, fotos e pinturas. Virginia continuou morando no local por quatro anos, até ser descoberta. Durante uma visita de policiais à residência, ela revelou calmamente o que havia feito e indicou onde estavam os corpos. De acordo com informações do tabloide britânico *The Sun*, ela afirmou aos agentes: “Eu sabia que isso aconteceria eventualmente; é apropriado que eu cumpra a minha punição.”

McCullough também teria usado o dinheiro dos pais para jogos de azar. Segundo a polícia de Essex, citada pelo jornal *The Telegraph*, ela é descrita como uma “manipuladora inteligente” que escolheu matar os pais de forma cruel, em um caso que choca até os detetives mais experientes.

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O tribunal concluiu que o crime foi premeditado cerca de três meses antes, uma vez que Virginia adquiriu os itens utilizados nos assassinatos com antecedência, o que indicou à Justiça a existência de planejamento. O juiz observou que as condições de saúde mental de Virginia, incluindo transtorno de personalidade, sinais de autismo, depressão e psicose, não atenuam sua culpa. Ele ressaltou que a condenada demonstra remorso e “autopiedade” pelo ocorrido.

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