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Zelensky presenteia Papa Francisco com pintura sobre massacre de Bucha

Foto: Reprodução/Instagram

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realizou uma visita ao Papa Francisco na manhã desta sexta-feira (11), apresentando ao Pontífice uma pintura a óleo que retrata o Massacre de Bucha, cidade marcada por alegações de crimes de guerra durante a ocupação russa.

O encontro privado ocorreu na Sala da Biblioteca do Vaticano, das 9h45 às 10h20 (horário local), logo após o papa receber o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez.

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Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, as conversas se concentraram na guerra e na situação humanitária na Ucrânia, além de discutir possíveis caminhos para a construção de uma paz justa e estável no país. Também foram abordadas questões relacionadas à vida religiosa na Ucrânia.

Durante a reunião, o papa Francisco presenteou Zelensky com um baixo-relevo em bronze de uma flor em botão, que trazia a inscrição “A paz é uma flor frágil”, junto a uma mensagem alusiva ao Dia Mundial da Paz deste ano. O Pontífice também entregou volumes de documentos papais, incluindo um livro sobre a Statio Orbis de 27 de março de 2020 e a obra “Perseguidos pela verdade, os gregos-católicos ucranianos por trás da Cortina de Ferro”.

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A pintura que Zelensky entregou a Francisco representa a cidade de Bucha, localizada nos arredores de Kiev, que esteve sob domínio russo durante março de 2022, até que as forças de Moscou se concentraram na conquista do Donbass, na região leste do país. Após a retirada russa, autoridades ucranianas relataram indícios de crimes de guerra contra civis em Bucha, incluindo corpos nas ruas, sinais de tortura e valas comuns com dezenas de mortos.

O encontro entre Jorge Bergoglio e Zelensky ocorre quatro meses após uma reunião bilateral durante o G7 em Puglia e marca o segundo encontro entre os líderes, sendo que o primeiro aconteceu em uma audiência no Palácio Apostólico, no Vaticano, em 13 de maio de 2023. Naquela ocasião, ambos ressaltaram a importância de continuar os esforços humanitários em apoio à população ucraniana, com o papa enfatizando a necessidade urgente de “gestos de humanidade” em favor das vítimas mais vulneráveis do conflito.

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