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Vídeo mostra infraestrutura subterrânea do Hezbollah usada para ataques contra Israel

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As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram recentemente a descoberta de uma extensa rede de túneis subterrâneos no sul do Líbano, que teria sido construída pelo Hezbollah com o objetivo de lançar uma grande operação contra comunidades israelenses na região da Galileia. O achado acontece em meio a uma escalada militar, que levou Israel a realizar uma incursão terrestre no território libanês, descrita como um esforço para “evitar outro 7 de outubro”, em referência ao ataque do Hamas no ano passado.

 

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Em comunicado oficial divulgado na última quarta-feira, as FDI afirmaram que suas forças “continuam operando contra a infraestrutura terrorista da organização Hezbollah no sul do Líbano”. As tropas da Divisão 91 descobriram o que descreveram como “um sistema de poços e infraestrutura subterrânea, incluindo espaços habitáveis e equipados”, onde foram encontradas “numerosas armas”.

Segundo o exército israelense, a unidade de elite “Radwan” do Hezbollah planejava usar essa infraestrutura como parte de um plano denominado “ocupação da Galileia”. A rota dos túneis estaria situada no coração de um vilarejo, sob as casas de civis libaneses, o que levou as FDI a acusar o Hezbollah de utilizar instalações civis como cobertura para suas atividades militares.

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As FDI publicaram um vídeo em que uma soldado percorre um dos túneis descobertos, explicando: “Cruzamos a fronteira para o sul do Líbano para ver o que o Hezbollah estava fazendo. Eles se estabeleceram sob casas civis, preparando-se para um ataque ao estilo de 7 de outubro no norte de Israel.”

A soldado ainda descreveu os túneis como contendo “quartos equipados, banheiros, armazéns com geradores e depósitos de água”, indicando que “os terroristas poderiam permanecer lá por semanas”. Ela acrescentou que o local era diferente dos túneis já encontrados em Gaza.

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Operação para “Evitar Outro 7 de Outubro”

O desmantelamento dos túneis do Hezbollah é um dos principais objetivos da operação israelense no sul do Líbano. As FDI afirmam que essas ações visam impedir novos ataques contra civis israelenses. Em um vídeo divulgado pela imprensa internacional, foram mostrados túneis na região de Labouneh, um vilarejo localizado a cerca de 4 quilômetros da costa mediterrânea e próximo à localidade israelense de Hanita.

O coronel israelense Rotem, que acompanhou a imprensa na visita aos túneis, afirmou que “este não é um túnel defensivo, mas sim uma base operativa de ataque”. As forças israelenses também relataram o achado de “equipamentos médicos e grandes quantidades de anestésicos”, sugerindo que o Hezbollah planejava ataques terroristas semelhantes aos do Hamas.

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Crescimento do Conflito

A operação israelense no Líbano intensificou o conflito na região. De acordo com fontes oficiais, mais de 1.500 libaneses morreram desde o início da incursão, há duas semanas, sendo mais de 800 identificados pelas FDI como membros do Hezbollah. O general Norkin, comandante de uma das divisões israelenses, afirmou que a operação começou como uma defesa da fronteira, mas evoluiu para uma manobra terrestre.

Enquanto isso, mais de 1,2 milhão de libaneses foram deslocados devido aos intensos bombardeios e incursões terrestres israelenses, enquanto cerca de 80 mil israelenses foram evacuados da fronteira norte.

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O Hezbollah, por sua vez, intensificou os lançamentos de foguetes contra o norte de Israel, como uma “demonstração de solidariedade” ao povo palestino em Gaza. O conflito continua a manter a região em estado de tensão constante desde outubro de 2023.

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