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Parlamento da Rússia aprova lei que proíbe propaganda ‘antifilhos’; Putin pede que mulheres tenham ‘pelo menos’ 3 filhos

© Alexei Druzhinin/Russian Presidential Press and Information Office/TASS

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Nesta quinta-feira (17), o Parlamento da Rússia aprovou um projeto de lei que proíbe qualquer tipo de propaganda direcionada a adultos sem filhos, com os deputados aprovando a proposta em primeira votação e por maioria absoluta.

Enviado pelo governo, o projeto integra um plano do líder russo Vladimir Putin para aumentar a taxa de natalidade do país, que atualmente é a mais baixa em 25 anos. Putin tem incentivado as mulheres a terem pelo menos três filhos.

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O texto aprovado estabelece que nenhum meio de comunicação, redes sociais ou outdoors podem veicular material que desencoraje a decisão de ter filhos ou que retrate um estilo de vida sem filhos como atraente, sujeitando os infratores a multas.

Nesta semana, Putin, que se posiciona como defensor de “valores tradicionais”, reiterou a importância de garantir o futuro demográfico da Rússia.

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O porta-voz da Duma, Vyacheslav Volodin, aliado próximo de Putin, enfatizou a necessidade de proteger as gerações mais jovens da ideologia da ausência de filhos, imposta por meio da internet, da mídia, de filmes e da publicidade. Ele afirmou que o governo continua a formar uma estrutura legal unificada para proteger crianças, famílias e valores tradicionais.

A urgência da questão aumentou após dados oficiais divulgados no mês passado, que mostraram que a taxa de natalidade na Rússia caiu para seu nível mais baixo em 25 anos.

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Paralelamente, as taxas de mortalidade estão aumentando, agravadas pela guerra na Ucrânia, cujos números oficiais de baixas permanecem como segredo de Estado.

A vice-presidente da Duma, Anna Kuznetsova, comentou que a lei faz parte da “estratégia de segurança nacional” da Rússia, enquanto o governo acusa o que classifica como “movimento sem filhos” de desvalorizar a família e promover uma “recusa consciente de ter filhos”.

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