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Israel monitora aumento da presença do grupo terrorista Hezbollah no Brasil

Foto: Wikimedia Commons/Khamenei.ir

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Israel expressou preocupações sobre o avanço do Irã, especialmente na América Latina. Informações da embaixada israelense na Costa Rica, compartilhadas em conversa por e-mail com o site R7, indicam que o grupo terrorista libanês Hezbollah e terroristas iranianos têm estabelecido “bases” em diversos países do continente, incluindo o Brasil.

A embaixada destacou que, conforme noticiado em novembro de 2023, houve detenção de ativistas do Hezbollah no Brasil, o que aumenta a preocupação com a possibilidade de mais casos ainda não descobertos.

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Embora não tenham fornecido detalhes adicionais sobre as prisões e investigações, esclareceram que os serviços de inteligência israelenses colaboraram com países latino-americanos para localizar e prender membros de grupos terroristas vinculados ao Irã nos últimos anos.

A embaixada citou exemplos de operações realizadas no ano passado, em que, em cooperação com as forças policiais locais, conseguiram interceptar grupos terroristas apoiados pelo Irã na Argentina, Colômbia, México e Peru.

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No entanto, expressaram apreensão sobre a existência de outros grupos que ainda não foram identificados e a possibilidade de que esses grupos se multipliquem em países com governos considerados hostis, como Venezuela e Nicarágua, liderados por Nicolás Maduro e Daniel Ortega, respectivamente.

Esses países, de orientação radicalmente à esquerda, já manifestaram oposição ao governo israelense e são favoráveis ao regime iraniano.

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A embaixada israelense afirmou não ter confirmações que possam ser compartilhadas, mas a crescente presença do Irã e o elevado número de visitas de alto nível geram grande preocupação.

Eles ressaltaram que um funcionário iraniano procurado na Argentina por seu envolvimento em atos terroristas em 1994 foi um dos convidados de honra na posse de Daniel Ortega em janeiro de 2022.

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Os serviços secretos de Israel temem que a Nicarágua possa se tornar uma “base” de treinamento e recrutamento de terroristas na região.

A embaixada manifestou preocupação de que o modelo de operação descoberto no Brasil, ou um ataque semelhante ao atentado da AMIA em Buenos Aires, possa ser replicado na Nicarágua.

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O ataque da AMIA, o maior atentado terrorista na história da Argentina, ocorreu em 1994 na Associação Mutual Israelita Argentina e resultou na morte de 85 pessoas.

Israel acredita que o Hezbollah, com a conivência do governo do Aiatolá Khamenei, esteja por trás desse ataque, embora o Irã sempre tenha negado as acusações.

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