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Otan confirma que soldados da Coreia do Norte foram à Rússia e lutarão contra Ucrânia

David Peterson/Pixabay

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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, confirmou nesta segunda-feira (28) que soldados da Coreia do Norte foram enviados à Rússia para lutar ao lado das tropas de Moscou na guerra da Ucrânia.

Essa é a primeira vez que a Otan reconhece oficialmente a participação da Coreia do Norte na guerra, uma informação que havia sido levantada anteriormente pelos serviços de inteligência da Ucrânia e da Coreia do Sul, o que gerou preocupações sobre uma possível ampliação da guerra.

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Rutte descreveu o envio de tropas como uma “escalada significativa da guerra ilegal da Rússia”. Ele ressaltou que unidades militares norte-coreanas foram deslocadas para a região de Kursk, no extremo leste da Rússia.

A questão sobre o envio de soldados norte-coreanos foi inicialmente levantada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no início do mês, com base nas informações de inteligência de seu país.

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Dias depois, os serviços de espionagem da Coreia do Sul, que ainda se encontram em um estado de guerra técnico com a Coreia do Norte, também confirmaram a movimentação, informando que soldados norte-coreanos foram enviados a bases na mesma região russa para treinamento.

Na última sexta (25), Zelensky afirmou que as tropas norte-coreanas devem ser posicionadas nas linhas de combate e entrar efetivamente no conflito até esta segunda-feira. De acordo com ele, as informações de inteligência indicam que, nos dias 27 e 28 de outubro, os primeiros militares norte-coreanos serão utilizados pela Rússia nas zonas de combate, o que representa uma escalada significativa por parte de Moscou, em contraste com a desinformação discutida recentemente em Kazan.

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Zelensky também destacou que a utilização das tropas norte-coreanas no conflito exige uma “reação firme e forte” dos líderes mundiais.

O ucraniano alertou que o mundo pode ver claramente as intenções da Rússia, que busca a continuidade da guerra, e enfatizou que o envolvimento da Coreia do Norte nos combates deve ser respondido não com hesitações, mas com pressão significativa sobre Moscou e Pyongyang, em defesa da Carta da ONU e para punir essa escalada.

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