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Putin anuncia exercício para simular lançamento de armas nucleares

Foto: Reprodução/RT

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Nesta terça-feira (29), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a realização de uma simulação de uso de armas nucleares. Em um comunicado divulgado pelo Kremlin, ele destacou que estavam sendo realizados treinamentos das forças estratégicas de dissuasão, com ações voltadas ao controle do uso de armas nucleares, incluindo lançamentos práticos de mísseis balísticos e de cruzeiro.

Apesar do exercício, Putin enfatizou que a Rússia considera o uso de armamentos nucleares como uma medida extrema e exclusivamente destinada a garantir a segurança do Estado.

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O líder russo também apontou que a tríade nuclear é um garantidor confiável da soberania e segurança do país, permitindo que a Rússia cumpra suas obrigações de dissuasão estratégica e mantenha a paridade nuclear, fatores essenciais para a estabilidade global.

Durante seu discurso, ele mencionou o aumento das tensões geopolíticas e o surgimento de novas ameaças externas como justificativa para a manutenção das armas e do exército russo em prontidão para o combate.

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Putin reiterou que não pretende se envolver em uma nova corrida armamentista, mas que as forças nucleares do país devem ser mantidas em níveis de suficiência necessários.

Com cerca de 6.000 ogivas nucleares, a Rússia detém o maior arsenal do mundo, superando o segundo colocado, os Estados Unidos, conforme estimativas da Federação de Cientistas Americanos.

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As forças estratégicas de dissuasão nuclear mencionadas por Putin são compostas principalmente pela tríade nuclear, que inclui mísseis balísticos intercontinentais lançados de bases terrestres, submarinos nucleares com mísseis balísticos, que dificultam a detecção de um ataque, e bombardeiros estratégicos, que oferecem flexibilidade no direcionamento de ataques nucleares.

Este anúncio de treinamento nuclear ocorre em um momento em que países ocidentais estão debatendo a autorização para que a Ucrânia utilize armas de longo alcance contra a Rússia, com apoio do Reino Unido e da França.

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A imprensa americana relata que o presidente dos EUA Joe Biden está inclinado a permitir essa ação, embora nenhum anúncio oficial tenha sido feito até o momento.

Putin alertou que, se a Ucrânia empregar mísseis contra o território russo, isso poderia resultar em um conflito direto entre a Rússia e os países da OTAN, que têm fornecido armamentos desde o início da guerra.

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Além disso, na segunda-feira, 28, os Estados Unidos autorizaram a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance caso a Coreia do Norte se envolvesse no conflito. A inteligência americana e sul-coreana confirmou que o ditador comunista Kim Jong-un enviou e planeja enviar mais militares para a Rússia, que estão recebendo treinamento, embora ainda não tenham entrado em combate.

Recentemente, a Rússia firmou um acordo de cooperação militar com a Coreia do Norte.

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