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Coreia do Norte acusa EUA e Coreia do Sul de preparar ataque nuclear contra o país

Foto: Jürgen/Pixabay

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A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son Hui, acusou os Estados Unidos e a Coreia do Sul de planejarem um ataque nuclear contra seu país durante uma reunião em Moscou com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

Embora Choe não tenha apresentado evidências para sustentar sua afirmação, mencionou que consultas regulares entre Washington e Seul discutiam tais planos.

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Ela alertou que a situação na Península Coreana poderia se tornar “explosiva” a qualquer momento, reiterando a necessidade de a Coreia do Norte fortalecer seu arsenal nuclear e aprimorar sua prontidão para um ataque nuclear retaliatório, se necessário. Choe também destacou o compromisso do país em apoiar a Rússia em sua guerra com a Ucrânia, afirmando que Moscou venceria e enfatizando que a Coreia do Norte estaria sempre ao lado dos russos até a vitória.

As tensões na região aumentam com o envio de tropas norte-coreanas à Rússia para combater na guerra na Ucrânia, um movimento considerado pelos EUA e pela Otan como uma escalada “sem precedentes”.

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O Pentágono estima que cerca de 10 mil soldados norte-coreanos foram enviados à Rússia para treinamento e combate, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que a incorporação deve ocorrer nos próximos dias.

O presidente Joe Biden qualificou a situação como “muito perigosa”, prometendo retirar restrições às armas americanas que podem ser utilizadas pela Ucrânia, caso as tropas norte-coreanas se unam ao conflito.

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Esse envio de tropas desencadeou uma série de encontros entre ministros da Defesa e das Relações Exteriores de países envolvidos na guerra na Ucrânia. Enquanto Coreia do Norte e Rússia mantêm conversas, os EUA, Coreia do Sul e Japão discutem tratados de defesa.

Na mesma semana, a Coreia do Norte testou um míssil balístico intercontinental, que alega ser a “arma estratégica mais poderosa do mundo”, atingindo recordes de altitude e tempo de voo ao alcançar mais de 7.000 km. Em resposta ao teste, os EUA e a Coreia do Sul realizaram um exercício militar com caças.

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