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Uma bebê brasileira de aproximadamente um ano, identificada como Fátima Abbas, perdeu a vida em um ataque aéreo israelense no subúrbio de Hadeth, em Beirute, capital do Líbano, no último sábado (2). O ataque, que integra uma série de bombardeios recentes na região, resultou em ferimentos fatais para a criança, segundo informações confirmadas pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Em nota oficial, o Itamaraty expressou condolências à família de Fátima e solidariedade com os brasileiros afetados pelo conflito. A mensagem também reforça a postura do governo brasileiro em condenar os ataques a áreas civis no Líbano e faz um apelo urgente para que todas as partes envolvidas interrompam as hostilidades imediatamente. “O governo brasileiro reitera a condenação, nos mais fortes termos, aos contínuos e injustificados ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano e renova o apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades”, declarou o ministério.
O aumento das tensões na região tem tido um impacto devastador sobre a comunidade brasileira no Líbano. Além da bebê Fátima, o conflito já fez outras duas vítimas fatais entre cidadãos brasileiros, ambos adolescentes: Mirna Raef Nasser, de 16 anos, e Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, mortos em bombardeios em setembro. Mirna e Ali faleceram em um ataque na região do Vale do Beqaa, onde confrontos e ataques têm sido registrados com frequência.
Em resposta à crise humanitária, o governo brasileiro tem intensificado a Operação “Raízes do Cedro”, coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB), que visa a repatriação de cidadãos brasileiros no Líbano. Até o momento, cerca de 2.072 pessoas e 24 animais de estimação foram trazidos de volta ao Brasil. A operação, que está próxima de seu décimo voo, deve concluir a próxima fase na terça-feira (5).