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Rússia Intensifica Sabotagem Contra o Ocidente com Dispositivos Incendiários, Revela WSJ

© Alexander Kazakov/Russian Presidential Press and Information Office/TASS

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Rússia intensifica campanha de sabotagem contra o Ocidente, aponta The Wall Street Journal. A GRU, agência de inteligência militar russa, é acusada de enviar dispositivos incendiários ocultos em massageadores elétricos modificados com magnésio via DHL. Em julho, esses dispositivos foram ativados em centros logísticos em Leipzig e Birmingham, desencadeando investigações em toda a Europa. Na Polônia, quatro suspeitos foram presos, enquanto autoridades britânicas e alemãs alertaram que os artefatos poderiam ter derrubado aviões, forçando pousos de emergência sobre oceanos.

Por que isso importa: as ações russas refletem um nível crescente de ousadia, com implicações diretas para a segurança aérea global e a estabilidade na Europa.

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A Rússia intensificou sua campanha de sabotagem contra os EUA e seus aliados, mirando até mesmo aviões de carga e passageiros, segundo fontes de segurança ocidentais citadas pelo The Wall Street Journal (WSJ). Investigadores revelaram que dois dispositivos incendiários, enviados pela DHL e projetados para provocar incêndios a bordo de aeronaves, faziam parte de uma operação clandestina atribuída à Rússia.

Os dispositivos foram ativados em julho em centros logísticos da DHL, um em Leipzig, na Alemanha, e outro em Birmingham, no Reino Unido, desencadeando uma busca internacional para identificar os responsáveis. Segundo fontes da investigação, os dispositivos eram massageadores elétricos adulterados com magnésio, uma substância altamente inflamável.

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“O objetivo do grupo também era testar o canal de transferência desses pacotes, que eventualmente seriam enviados para os EUA e Canadá”, informou a Procuradoria Nacional da Polônia. As autoridades polonesas prenderam quatro pessoas acusadas de participar de operações de sabotagem ou terrorismo em nome de uma agência de inteligência estrangeira e estão buscando outros dois suspeitos.

Pawel Szota, chefe da agência de inteligência estrangeira da Polônia, apontou diretamente para espiões russos como responsáveis. “Não tenho certeza se os líderes políticos da Rússia compreendem as consequências caso um desses pacotes tivesse explodido, causando um evento com vítimas em massa”, afirmou Szota.

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A GRU, agência de inteligência militar russa, é acusada de ser a autora do plano. No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou as acusações em declaração ao WSJ, classificando-as como “insinuações infundadas”.

Fontes europeias afirmam que essa operação faz parte de uma campanha russa mais ampla de sabotagem, que inclui incêndios no Reino Unido e na República Tcheca, ataques a tubulações e cabos de dados no Báltico, além da manipulação do abastecimento de água na Suécia e na Finlândia. O Serviço de Inteligência Exterior do Reino Unido (MI6) e a Agência de Segurança Interna (MI5) alertaram nos últimos meses sobre a crescente “temeridade” dessas ações russas.

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Em setembro, Richard Moore, chefe do MI6, destacou que as agências de espionagem russas adotaram comportamentos “fora de controle”. Um mês depois, Ken McCallum, chefe do MI5, advertiu sobre incêndios e atos de sabotagem cada vez mais perigosos.

Embora o plano de derrubar aviões represente uma escalada significativa nas operações russas, alguns funcionários ocidentais que conversaram com o WSJ questionam se a missão tinha autorização total do Kremlin. Autoridades alemãs, que testaram réplicas dos dispositivos, concluíram que o magnésio, uma vez ativado, seria difícil de extinguir, forçando pilotos a realizar pousos de emergência e colocando em risco aeronaves sobrevoando oceanos.

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A DHL, que opera tanto aviões de carga quanto comerciais, confirmou que os dispositivos incendiários transportados em julho estavam em aeronaves de carga e disse estar cooperando com as autoridades. Já a Administração de Segurança em Transportes dos EUA (TSA) evitou comentar o caso, mas afirmou que medidas adicionais de segurança foram implementadas para proteger os envios aéreos.

Thomas Haldenwang, chefe de segurança interna da Alemanha, descreveu como “uma coincidência afortunada” o fato de ninguém ter se ferido devido a um voo atrasado, enfatizando que um avião poderia ter sido destruído em chamas.

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