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Na noite desta sexta-feira (25), a Uber disse que baniu cerca de 1.600 motoristas de sua plataforma pelo “cancelamento excessivo” de viagens.
“Dos cerca de 1 milhão de motoristas e entregadores parceiros cadastrados na Uber, 0,16% do total apresentaram —de maneira recorrente— comportamentos que prejudicam intencionalmente o funcionamento da plataforma”, disse a empresa em nota.
De acordo com o aplicativo, “os motoristas parceiros são profissionais independentes e, assim como os usuários, podem cancelar viagens quando julgarem necessário”.
“O abuso no cancelamento de viagens não tem nada a ver com a liberdade do motorista parceiro de recusar solicitações. Na Uber, o motorista é totalmente livre para decidir quais solicitações de viagem aceitar e quais recusar. A conexão entre parceiro e usuário — quando nome, modelo e placa do carro são compartilhados e o usuário recebe a confirmação de que o motorista está a caminho — só ocorre depois do motorista ter conferido as informações da solicitação (tempo, distância, destino etc) e decidido aceitar a realização da viagem”, afirma a empresa em nota.
A Uber ainda diz ainda que “a prática de cancelar diversas viagens em sequência logo após terem sido aceitas prejudicam negativamente todos que usam a plataforma”. “De um lado, impedem que outros motoristas parceiros gerem renda atendendo as mesmas solicitações de viagens canceladas, e, por outro, deixam os usuários esperando mais tempo ou até desistindo da solicitação”, acrescenta.
Segundo a Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp), o valor do combustível não compensa o valor recebido pelo motorista no final da corrida.
Na foto, compartilhada no perfil da Amasp no Instagram, é mostrado que o valor do combustível.