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Nubank estreia em Wall Street como maior fintech da América Latina

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 (EFE).- O banco digital brasileiro Nubank teve nesta quinta-feira uma das IPOs mais importantes do ano em Wall Street, onde atingiu uma capitalização de US$ 48 bilhões e se posicionou como a instituição financeira mais valiosa da América Latina. Os títulos do Nubank começaram a ser cotados na Bolsa de Valores de Nova York às 13h (horário local; 14h de Brasília) com um preço inicial de oferta pública de US$ 11,25, 25% acima do preço de US$ 9 estabelecido na noite anterior.

Os títulos do Nubank começaram a ser cotados na Bolsa de Valores de Nova York às 13h (horário local; 14h de Brasília) com um preço inicial de oferta pública de US$ 11,25, 25% acima do preço de US$ 9 estabelecido na noite anterior.

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Uma semana antes da estreia, quando os receios da variante ômicron do coronavírus atormentavam os mercados, a empresa cortou suas projeções de atingir um tamanho de US$ 50 bilhões, mas alguns analistas disseram que isso pode ter ocorrido devido à baixa demanda.

Nada poderia estar mais longe da verdade: a fintech criada há menos de uma década no Brasil como uma alternativa a um ecossistema bancário concentrado, disparou na bolsa nova-iorquina, ultrapassando os dois maiores bancos brasileiros: Itaú e Bradesco.

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Apesar de a ação ter perdido um pouco do fôlego e fechado o dia a US$ 10,33, o Nubank também se posicionou como a terceira maior empresa brasileira de capital aberto nos Estados Unidos, atrás apenas da Petrobras e da Vale, e superando a Ambev, agora quarta colocada.

O CEO e cofundador da fintech, o empresário colombiano David Vélez, que tocou o tradicional sino de início de negociações em Wall Street, disse à Agência Efe que o crescimento do Nubank tem sido “incrivelmente rápido”, com uma trajetória “gratificante”.

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A companhia brasileira tem sido apoiada por grandes fundos, entre eles a Sequoia e o conglomerado Berkshire Hathaway, de Warren Buffett.

Com 48 milhões de clientes espalhados por Brasil, Colômbia e México, a empresa procura “dar aos consumidores alternativas e quer bancarizar toda a população da América Latina, com cerca de 200 milhões de pessoas que não têm acesso a serviços financeiros”, afirmou Vélez.

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