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O fundador e ex-CEO da Amazon, Jeff Bezos , avaliou nesta segunda-feira (25) que a China ganhou influência sobre o que acontece no Twitter agora que o CEO da Tesla, Elon Musk , garantiu um acordo de US$ 44 bilhões com a empresa de mídia social.
“Pergunta interessante. O governo chinês acabou de ganhar um pouco de influência na praça da cidade?” Bezos twittou em resposta a um repórter do New York Times que observou a dependência da Tesla da China para seu grande mercado e baterias de lítio.
A “praça da cidade” presumivelmente se refere ao tweet de Musk depois de garantir o acordo com o Twitter: “A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça da cidade digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade”.
🚀💫♥️ Yesss!!! ♥️💫🚀 pic.twitter.com/0T9HzUHuh6
— Elon Musk (@elonmusk) April 25, 2022
O comentário de Bezos sobre o relacionamento da Tesla com a China é peculiar, dada uma investigação da Reuters em dezembro que descobriu que a Amazon capitulou às exigências da China para continuar fazendo negócios e expandir a empresa lá.
E em 2019, o Washington Post – que Bezos comprou em 2013 – incluiu um “suplemento publicitário” de oito páginas divulgando as conquistas e pontos de discussão do governo chinês em uma seção que estava fora dos limites dos editores do jornal.
Bezos deixou o cargo de presidente-executivo da Amazon no verão passado, depois de quase 27 anos na empresa, e fez a transição para presidente executivo da empresa.
Ouch, I just snorted coffee out of my nose. pic.twitter.com/bDCYhMhdag
— Marc Andreessen 🇺🇸 (@pmarca) April 5, 2022
Bezos e Musk trocaram farpas ao longo dos anos, atirando nas empresas um do outro. No início deste mês, Musk brincou no Twitter que o Washington Post era “sempre bom para rir”, em resposta a um editorial intitulado: “O investimento de Elon Musk no Twitter pode ser uma má notícia para a liberdade de expressão”.