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A Meta Platforms, dona das redes sociais Facebook e Instagram, confirmou na quarta-feira que mais de 11.000 de seus funcionários serão demitidos em meio a uma queda acentuada na receita da empresa. Em um comunicado, o fundador e CEO Mark Zuckerberg disse que essas são “algumas das mudanças mais difíceis” na história da gigante da tecnologia e acrescentou que ele está “especialmente triste com os impactados”.
“Decidi reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 13% e dispensar mais de 11.000 de nossos talentosos funcionários”, disse Zuckerberg.
Como a principal causa dos desafios que a empresa enfrenta, ele citou seu próprio erro de julgamento. Como explicou o CEO, sua crença de que o comércio eletrônico continuaria a crescer após a pandemia o levou a aumentar significativamente os investimentos. No entanto, “o comércio online voltou às tendências anteriores”. Dada também “a desaceleração macroeconômica” e o “aumento da concorrência”, Meta acabou gerando muito menos receita do que ele esperava.
“ Eu entendi errado e assumo a responsabilidade por isso ”, disse Zuckerberg.
Ele enfatizou que, nas novas circunstâncias, a Meta, cujas ações caíram mais de 70% este ano, deve se tornar “ uma empresa mais enxuta e eficiente. ”
O Wall Street Journal citou anteriormente a concorrência do TikTok e investimentos de US$ 15 bilhões na plataforma de realidade virtual Horizon Worlds como um dos principais fatores que afetam negativamente a Meta.
A gigante da tecnologia também foi atingida por uma série de restrições e penalidades internacionais. Na quarta-feira, a mídia russa informou que Meta havia perdido o prazo para apelar de uma proibição local no Facebook e no Instagram.
Isso significa que a empresa americana, que é designada na Rússia como uma organização “terrorista e extremista” , perdeu a oportunidade de desafiar as restrições.
Em outubro, o órgão de fiscalização da concorrência de Türkiye ordenou que a Meta pagasse uma multa de US$ 18,63 milhões por sua vantagem supostamente injusta em publicidade.
A Meta não é a única empresa de tecnologia a sofrer perdas nos últimos meses. A empresa de caronas Lyft e a empresa de pagamentos Stripe disseram que cortariam 13% e 14% da equipe, respectivamente, enquanto a gigante do comércio eletrônico Amazon anunciou um congelamento de contratações.
O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, também está realizando cortes de empregos.