A organização sem fins lucrativos Open Society Foundations, dirigida pelo bilionário e filantropo George Soros, está demitindo muitos de seus funcionários como parte da reorganização em andamento.
O processo inclui “uma redução substancial no número de funcionários de não menos que 40% globalmente”, disse um porta-voz às agências de notícias dos EUA. A instituição de caridade empregou mais de 500 pessoas no final de 2021, de acordo com a Bloomberg.
Na sexta-feira, o conselho de administração da organização sem fins lucrativos divulgou um comunicado, anunciando “mudanças significativas” no modelo operacional “destinado a maximizar o impacto da Open Society para ajudar a combater as forças que atualmente ameaçam as sociedades abertas e livres”.
Soros, 92, está no processo de entregar o controle de seu império de US$ 25 bilhões para seu filho Alexander, de 37 anos. O jovem Soros disse ao Wall Street Journal no mês passado que suas opiniões são semelhantes às de seu pai e que ele é “mais político”.
Soros, que fez fortuna em finanças e gestão de fundos de hedge, defendeu várias causas liberais e progressistas no país e no exterior, o que muitas vezes atraiu críticas de conservadores.
Países como a Rússia e a Hungria acusaram Soros de se intrometer em seus assuntos domésticos. Em 2015, a Rússia baniu várias ONGs afiliadas a Soros como organizações “indesejáveis” .