Negócios

Rumores de Guido Mantega como presidente derretem ações da Vale

O ministro Guido Mantega fala na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara sobre a aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Os rumores sobre a possível indicação de Guido Mantega como diretor-presidente da Vale não são recentes, mas nos últimos dias ganharam força com a notícia da nomeação de Marcio Pochmann no comando do IBGE, o que reacendeu a discussão na ala mais à esquerda do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa possível indicação preocupa os investidores da mineradora, levando a uma queda de quase 4% nas ações da Vale hoje.

As ações da Vale caíram quase 4% nesta sexta-feira (28) após a empresa reportar um lucro de US$ 928 milhões no segundo trimestre do ano, o que representa um tombo de mais de 70% sobre o mesmo período de 2022.

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O atual CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, tem seu mandato programado para terminar em maio de 2024. 

O presidente da Vale é eleito por um conselho administrativo formado por 13 membros. Atualmente, o governo possui 8,72% das ações da empresa, por meio da Previ, fundo de pensão brasileiro dos funcionários do Banco do Brasil. A Mitsui (holding japonesa) tem 6,31%, a Blackrock (empresa de investimentos norte-americana) tem 6,10% e as demais acionistas não chegam a 5%.

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Com isso, o governo tem dois dos 13 membros no conselho administrativo da empresa, que elege o presidente: Daniel André Stieler e João Luiz Fukunaga (que comanda a Previ).

Para eleger Mantega, o governo teria que convencer outros oito membros do conselho a apoiar sua indicação. Entre estes quadros estão membros independentes e ligados ao mercado.

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