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Preço do petróleo bate recorde e deve pressionar Petrobras a aumentar combustíveis

Pixabay

O preço do barril do petróleo alcançou o ponto mais alto do ano hoje, quinta-feira (28), sendo negociado a US$ 97,69. Esse é o maior valor atingido desde agosto de 2022, quando ultrapassou a marca de US$ 100. Com base nessa situação, a Petrobras poderá enfrentar pressão para aumentar os preços dos combustíveis no Brasil, a fim de evitar uma defasagem ainda maior em relação aos preços praticados internacionalmente.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem do preço da gasolina vendida pela Petrobras é de 8%, o que equivale a R$ 0,27 por litro. Já a situação do diesel é mais crítica. O principal combustível utilizado pelos caminhões apresenta uma defasagem de 18% hoje (28), o que significa um custo R$ 0,75 por litro menor em comparação com o mercado internacional.

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Outro fator externo que pressiona por um aumento no diesel é a decisão da Rússia de cortar as exportações do combustível em 30%. Isso porque o país negociava a um preço abaixo do mercado internacional devido às sanções aplicadas e conquistou 75% do mercado de importação no Brasil em agosto. Com a restrição russa, os importadores brasileiros terão que recorrer a outros mercados para atender a demanda, dessa vez a um preço mais elevado. Nesse caso, a Petrobras será pressionada a aumentar seu preço para mitigar qualquer risco de desabastecimento do combustível.

A Petrobras ainda não se manifestou sobre a possibilidade de aumento dos combustíveis, mas o movimento é considerado inevitável. A empresa tem sido criticada por não acompanhar os preços internacionais, o que tem gerado um rombo nas contas públicas.

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A pressão por um aumento nos combustíveis também é sentida pelos consumidores brasileiros. O preço da gasolina já acumula alta de mais de 60% em 12 meses, enquanto o diesel subiu mais de 70% no mesmo período.

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