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Os preços do petróleo subiram mais de 5% na sexta-feira, em meio a preocupações de que o conflito entre Israel e Hamas possa afetar a produção regional de energia.
Os futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) saltaram 5,8%, para US$ 87,7 por barril, no melhor dia desde 3 de abril. Os contratos futuros de referência internacional do petróleo Brent com vencimento em dezembro subiram US$ 4,89, ou 5,7%, para US$ 90,89 por barril.
O petróleo WTI subiu mais de 4% esta semana, registrando seu maior ganho semanal desde 1º de setembro.
O conflito entre Israel e Hamas aumentou as preocupações de que os combates possam afetar a produção regional de energia. O Oriente Médio é responsável por mais de um terço do comércio marítimo global.
A Agência Internacional de Energia (AIE) descreveu na quinta-feira as condições do mercado como “cheias de incerteza”, mas disse que a guerra entre Israel e Hamas ainda não teve um impacto direto no fornecimento físico.
A AIE procurou atenuar as preocupações do mercado, afirmando que está pronta a agir para garantir que os mercados permaneçam “adequadamente abastecidos” no caso de uma escassez abrupta de oferta.
A resposta da agência de energia inclui a libertação de reservas de emergência pelos países membros e/ou a implementação de medidas de contenção da procura.
Sanções dos EUA contra exportações russas de petróleo
Os EUA reforçaram na quinta-feira as sanções contra exportações russas de petróleo, restringindo duas companhias marítimas que, segundo eles, violaram o limite máximo do preço do petróleo do G7.
O G7, a Austrália e a UE implementaram um limite de preço de 60 dólares por barril para o petróleo russo em 5 de dezembro do ano passado. Acompanhou uma medida da UE e do Reino Unido para impor uma proibição às importações marítimas de petróleo bruto russo.