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CEO do petróleo diz que culpar a indústria energética pela crise climática é “como culpar os agricultores pela obesidade”

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Em meio a uma série de compromissos nos primeiros dias da COP28, aproximadamente 50 empresas de petróleo e gás assumiram o compromisso de reduzir as emissões de metano de suas próprias operações até 2030. A declaração foi feita durante uma entrevista ao canal norte-americano CNBC.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o anúncio representou “um passo na direção certa” para as grandes petrolíferas, indicando que a indústria de combustíveis fósseis estava “finalmente começando a despertar”. No entanto, ele ressaltou que as promessas feitas “claramente não atendem ao necessário”.

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Quando questionado sobre os comentários de Guterres, Jafar expressou a crença de que petróleo e gás continuarão a desempenhar um papel crucial na transição para tecnologias energéticas mais limpas.

“Com todo respeito a esse ponto de vista, talvez ele devesse começar pela própria ONU. Talvez devesse ter vindo aqui em um barco de madeira, com velas, remando quando o vento diminuísse”, comentou. “Talvez devesse transferir o pessoal da ONU para o interior do estado de Nova Iorque, para uma floresta onde pudessem cultivar seus próprios alimentos, sem fertilizantes. Ele teria que abrir mão de todos os smartphones, não poderiam usar e-mail, talvez utilizassem pombo-correio para comunicações da ONU.”

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Jafar enfatizou a importância de produzir petróleo e gás de maneira “mais limpa”, mas insistiu que países ao redor do mundo continuarão a depender dos combustíveis fósseis.

“Na verdade, estamos falhando nas três dimensões do chamado trilema energético: sustentabilidade, acessibilidade e disponibilidade. Precisamos ter isso em mente”, declarou.

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A participação das grandes empresas petrolíferas nas negociações climáticas da ONU tem sido uma fonte constante de discordância, com muitos críticos destacando a influência excessiva que os lobistas dos combustíveis fósseis parecem ter nessas discussões.

Outros, incluindo o ex-secretário de Energia dos EUA, Ernest Moniz, acreditam que a participação dos gigantes da energia deve ser bem recebida em eventos como a COP28.

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No final do mês passado, a Agência Internacional de Energia afirmou que a indústria de combustíveis fósseis está enfrentando um “momento da verdade” em relação ao seu papel no sistema energético global e na crise climática. “Com o mundo sofrendo os impactos do agravamento da crise climática, continuar com os negócios como de costume não é social nem ambientalmente responsável”, afirmou Birol, da AIE, em 23 de novembro. “A indústria precisa se comprometer genuinamente a ajudar o mundo a atender suas necessidades energéticas e objetivos climáticos”, acrescentou.

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