Negócios

Presidente da Petrobrás descarta aumento nos preços dos combustíveis em janeiro

(Agência Petrobras)

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quinta-feira (28) que não há justificativa para um aumento nos preços dos combustíveis em janeiro de 2024. Pelo contrário, segundo ele, existiriam razões para uma redução nos valores praticados nas bombas. Durante uma entrevista à GloboNews, Prates destacou que os preços dos combustíveis atualmente praticados pela estatal não são considerados artificiais.

De acordo com o presidente da Petrobras, mesmo com a reoneração da folha de pagamento, não há motivo para um aumento nos preços dos combustíveis no próximo ano. Ele citou a reoneração como um “fator quase excepcional deste ano”. Prates criticou a simplificação de tirar o orçamento para afirmar que os preços baixaram artificialmente, enfatizando que o governo precisa reconstruir o marco tributário que inclui o ICMS do combustível como uma das principais receitas dos estados.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Não há motivo absolutamente nenhum, mesmo com reoneração, para, em janeiro, haver aumento na bomba. Pelo contrário, há motivo para baixar o preço”, disse Prates.

“Tirar esse orçamento para dizer que o preço baixou artificialmente é de uma simplicidade atroz, terrível. Agora, este governo está, além de tudo, tendo de reconstruir o marco tributário no qual o ICMS do combustível é uma das principais rendas dos estados, e não pode acabar isso com uma canetada”, disse o CEO da Petrobras.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Não há artificialidade nenhuma no preço que estamos praticando. Tanto que o mercado financeiro respondeu valorizando as ações em mais de 80% em reais. Há uma habilidade no processo de construção desse preço que mantém a referência internacional como base e estabelece certos períodos de reajuste com mais inteligência, usando a estrutura que a Petrobras detém e sua eficiência para prover esse preço um pouco mais estável, mas sem qualquer prejuízo à empresa”, disse.

Quanto à retomada dos impostos federais sobre o óleo diesel a partir de 1º de janeiro, Prates afirmou que isso não deve resultar em um aumento nos preços nas bombas. Desde outubro, uma alíquota parcial de PIS/Cofins, de R$ 0,13 por litro, está em vigor. Em 2024, a cobrança voltará a ser integral, ou seja, de R$ 0,35 por litro. Essa mudança será compensada pela redução nos preços do diesel anunciada recentemente, com uma diminuição de R$ 0,30 no valor de venda nas refinarias. Desde quarta-feira, 27 de dezembro, o preço do combustível entregue às distribuidoras diminuiu de R$ 3,78 para R$ 3,48. “Não há motivo algum, mesmo com a reoneração, para um aumento nos preços em janeiro. Pelo contrário, há justificativa para diminuir o preço”, reiterou Prates.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile