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O Google realizou cortes em várias centenas de empregos em toda a empresa na noite de quarta-feira, como parte de seus esforços contínuos para buscar eficiência e se concentrar em suas “maiores prioridades de produto”, conforme reportado pela CNBC. As demissões afetarão os funcionários das equipes centrais e de hardware do Google, além dos funcionários envolvidos com o Google Assistant, seu produto de software ativado por voz. Outras áreas da empresa também foram impactadas, conforme informado pela empresa.
As ações do Google, que faz parte da Alphabet, registraram um aumento de menos de 1% na quinta-feira.
Esse anúncio representa o mais recente movimento de redução de custos do Google, que busca controlar o aumento significativo no número de funcionários contratados durante a pandemia. Em janeiro do ano passado, a empresa reduziu sua força de trabalho em 12 mil pessoas, aproximadamente 6% de seus funcionários em tempo integral. Cortes adicionais foram feitos nas divisões de recrutamento e notícias no final do ano.
O Google também está direcionando seus esforços para priorizar desenvolvimentos em áreas como inteligência artificial, lançando produtos como o chatbot Bard e o extenso modelo de linguagem Gemini, numa tentativa de competir com concorrentes como a Microsoft e a Amazon.
“Para nos posicionar melhor para essas oportunidades, ao longo do segundo semestre de 2023, várias de nossas equipes fizeram mudanças para se tornarem mais eficientes e trabalharem melhor, alinhando seus recursos às suas maiores prioridades de produto. Algumas equipes continuam a realizar esse tipo de mudanças organizacionais, que incluem algumas eliminações de funções em todo o mundo”, disse o Google à CNBC.
O Sindicato dos Trabalhadores da Alphabet expressou sua decepção com a última rodada de demissões no Google em um comunicado no X, anteriormente conhecido como Twitter, na quarta-feira, chamando os cortes de “desnecessários”. O grupo afirmou que seus membros estão comprometidos em continuar lutando pela segurança de seus empregos.