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A Microsoft Corp. anunciou nesta sexta-feira (26) o desligamento de 1.900 funcionários de suas divisões de videogames, incluindo a Activision Blizzard, que a empresa comprou por US$ 69 bilhões em uma aquisição que foi concluída no final do ano passado.
Em um e-mail enviado aos funcionários e analisado pela Bloomberg, o chefe de jogos da Microsoft, Phil Spencer, escreveu que os cortes representavam cerca de 8% dos 22.000 trabalhadores de jogos da Microsoft. Outras empresas de videogames, incluindo a Riot Games, também anunciaram demissões em massa.
“Juntos, estabelecemos prioridades, identificamos áreas de sobreposição e garantimos que todos estejam alinhados com as melhores oportunidades de crescimento”, escreveu Spencer em seu e-mail.
A Blizzard Entertainment também está fazendo grandes mudanças como parte dos cortes, cancelando um jogo de sobrevivência com o nome de código Odyssey e se despedindo do presidente Mike Ybarra e do chefe de design Allen Adham, cofundador da empresa.
Em uma nota aos funcionários, o presidente da Microsoft Studios, Matt Booty, disse que Ybarra “decidiu deixar a empresa”. Na convenção BlizzCon de novembro, Ybarra disse em uma entrevista que queria ficar na empresa a longo prazo. “Alguém vai me arrastar para fora da Blizzard”, disse ele. “Esse é o tempo que estarei aqui.”
Na quinta-feira, Ybarra anunciou sua saída em um post no X, o site que antes era conhecido como Twitter. “Depois de mais de 20 anos na Microsoft e com a aquisição da Activision Blizzard no nosso histórico, é hora de (mais uma vez) me tornar o maior fã da Blizzard de fora”, escreveu Ybarra.
Essas mudanças acontecem apenas três meses depois que a Microsoft concluiu a aquisição da Activision Blizzard. Em um e-mail aos funcionários revisado pela Bloomberg, o chefe da Activision Publishing, Rob Kostich, escreveu que os cortes foram feitos “para reajustar e realinear nossos recursos para o futuro”.