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Gol é excluída de índices da B3 após pedido de recuperação judicial

(GOL/Divulgação)

Após a acentuada queda nas ações da Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (GOLL4), que registrou uma perda de mais de R$ 2 bilhões em valor de mercado no ano, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) excluiu os papéis da empresa de todos os seus índices. Essa decisão ocorreu em decorrência da aceitação, pela Justiça dos Estados Unidos, do pedido de recuperação judicial da companhia brasileira.

A decisão da B3 foi tomada em virtude do pedido de Chapter 11 do United States Code pela Gol perante o Tribunal de Falências dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, bem como das demais repercussões no mercado.

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As ações da Gol caíram 33,61% nesta segunda-feira (29) e passaram a ser cotadas a R$ 3,93. Foi a maior baixa do dia na B3.

Na quinta-feira (25), a Gol solicitou entrada no processo de chapter 11 e teve o pedido aprovado no dia seguinte pela Justiça americana. Até a data do pedido, os dados financeiros mais novos eram referentes ao 3º trimestre de 2023, quando a companhia relatou R$ 20 bilhões em dívidas. Segundo a empresa, metade dos débitos é com arrendadores em aviões.

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O chapter 11 é o capítulo da Lei de Falências dos EUA que trata da reestruturação financeira de empresas, mecanismo equivalente à recuperação judicial brasileira. O processo permite que as empresas recuperem a sua situação financeira, incluindo a renegociação de dívidas, enquanto continuam a operar normalmente com a supervisão e aprovação judicial dos Estados Unidos. O mecanismo tem sido utilizado com sucesso por muitas companhias aéreas internacionais, incluindo Latam, United Airlines, Delta, Aeroméxico e Avianca Colômbia.

Também na segunda-feira (29), a Gol informou ter fechado o ano de 2023 com US$ 3,5 bilhões em ativos e US$ 8,3 bilhões em passivos. Com isso, a dívida líquida alcançou US$ 4,8 bilhões, cerca de R$ 24 bilhões.

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