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Disputa entre Exxon e Chevron por ativos da Hess na Guiana pode se estender até 2025

A disputa entre a Exxon Mobil e a Chevron pelos ativos da Hess Corporation na Guiana provavelmente não será resolvida até 2025, afirmou o CEO da Exxon, Darren Woods, na segunda-feira (6).

“Na minha visão, o caso se estenderá até 2025”, disse Woods à David Faber, da CNBC, durante a Conferência Global do Milken Institute, em Los Angeles. A Hess havia indicado anteriormente que o processo poderia se arrastar até o ano que vem.

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“Esta é uma arbitragem importante, obviamente, não apenas para a Exxon Mobil, mas também para a Chevron e a Hess”, disse Woods. “Precisamos de tempo para fazer o que é certo, para garantir que realizemos toda a diligência devida e cheguemos à resposta correta”.

A Exxon reivindica o direito de primeira recusa sobre os ativos da Hess na Guiana sob um acordo operacional conjunto que rege um consórcio responsável pelo desenvolvimento dos prolíficos recursos petrolíferos da nação sul-americana. A petroleira deu entrada em um pedido de arbitragem em março na Câmara de Comércio Internacional de Paris.

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Woods afirmou que o painel de árbitros ainda está sendo selecionado e, em seguida, o processo entrará na fase de descoberta de provas. O CEO expressou repetidamente confiança na vitória da Exxon na disputa, afirmando que a empresa redigiu o acordo que rege o consórcio.

A Chevron rejeitou as alegações da Exxon de que o acordo se aplica ao seu negócio pendente de aquisição total da Hess por meio de ações, avaliado em US$ 53 bilhões.

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O tribunal arbitral decidirá o cronograma do processo, mas a Hess solicitou ao painel que ouça o mérito do caso no terceiro trimestre, com um resultado no trimestre seguinte. O CEO da Chevron, Mike Wirth, disse a analistas durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre, em abril, que esse cronograma permitiria às partes “concluir a transação logo em seguida”.

“Não vemos nenhuma razão legítima para atrasar esse cronograma”, disse Wirth.

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Se a Exxon prevalecer no caso, o acordo da Chevron com a Hess seria rompido. Woods disse que a Exxon não está interessada em comprar a Hess, mas sim em defender seu direito pelo interesse dos acionistas e descobrir qual valor está sendo atribuído aos ativos da Hess na Guiana.

A Hess detém uma participação de 30% em um bloco petrolífero chamado Stabroek, na costa da Guiana. A Exxon lidera o projeto com uma participação de 45%, enquanto a China National Offshore Oil Corp. mantém uma participação de 25%.

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