Na noite de terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a demissão de Jean Paul Prates, então presidente da Petrobras, em meio a crescentes tensões internas na estatal.
A mudança na liderança da Petrobras veio após uma série de conflitos entre Prates e membros do governo, especialmente com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Esses embates apontavam para uma disputa de poder sobre a estatal.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
Em comunicado à imprensa, a Petrobras informou que Prates solicitou ao Conselho de Administração a apreciação do encerramento antecipado de seu mandato como presidente de forma negociada. Em seu lugar, temporariamente, assume Magda Chambriard, uma figura conhecida no cenário petrolífero nacional, que ocupou o cargo de diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) durante o governo de Dilma Rousseff.
A saída de Prates já era esperada, visto que desde 2023 ele enfrentava pressões internas por parte de setores do governo que defendiam sua saída. Os conflitos com Silveira, em particular, ganharam destaque, começando com debates sobre questões técnicas e culminando na votação sobre a distribuição de dividendos extraordinários em março de 2024, na qual Prates se absteve e foi desautorizado por Lula.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO