Negócios

AliExpress Critica Aumento de Impostos para Compras Internacionais no Brasil: “Estamos surpreso”

(Unsplash)

O gigante do e-commerce global, AliExpress, se manifestou contra a decisão da Câmara dos Deputados de aumentar os impostos para compras internacionais. A empresa argumenta que a medida, se aprovada pelo Senado e convertida em lei, terá um impacto negativo significativo na população brasileira, especialmente nas classes mais baixas.A medida, se transformada em lei, terá um impacto significativamente negativo na população brasileira, especialmente nas classes mais baixas, afirmou a empresa.

Na sessão desta terça-feira (28), a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que revoga a isenção para compras internacionais de até US$ 50. Sob o novo acordo entre o Congresso e o governo federal, o imposto aplicado sobre essas vendas será de 20%.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Os deputados também votaram nos destaques do projeto, que agora segue para o Senado.

A revogação da isenção para importações abaixo de US$ 50 foi incluída pelo relator, deputado Átila Lira (PP-PI), em um projeto do governo voltado para incentivar a indústria de veículos sustentáveis.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Inicialmente, a proposta do relator previa uma incidência de 60% de imposto de importação federal. Atualmente, as compras do exterior abaixo de US$ 50 são apenas taxadas pelo Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual, com alíquota de 17%.

Após semanas de negociações entre governo e Congresso, o relator chegou a um consenso e definiu a taxação de 20%. Os detalhes foram acordados em reuniões entre a equipe econômica e parlamentares.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Estamos surpresos com a decisão da Câmara dos Deputados”, declarou [Nome do Representante do AliExpress no Brasil]. “O fim do De Minimis, que isenta de impostos compras internacionais abaixo de US$ 50, irá privar milhões de brasileiros do acesso a uma variedade de produtos que não estão disponíveis no país ou que são significativamente mais caros aqui.”

Segundo o AliExpress, essa medida desencorajará o investimento internacional no Brasil, tornando o país um dos que têm a maior alíquota de impostos para compras internacionais em todo o mundo. “Isso vai de encontro à vontade da população brasileira”, destacou [Nome do Representante]. “Uma pesquisa recente do Plano CDE mostra que a maioria dos brasileiros acredita que uma alíquota justa para compras abaixo de US$ 50 deveria ser de até 20%, e não os 44% propostos.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Leia a íntegra da nota AliExpress abaixo:

O AliExpress informa que foi surpreendido com a decisão da Câmara dos Deputados de elevar os impostos para compras internacionais. Se convertido em Lei, o fim do De Minimis impactará de forma muito negativa a população brasileira, principalmente aqueles de classes mais baixas, que deixarão de ter acesso a uma ampla variedade de produtos internacionais, que em sua maioria não são encontrados no país, a preços acessíveis. A decisão desestimula o investimento internacional no país, deixando o Brasil como um dos países com a maior alíquota para compras de itens internacionais do mundo. Além disso, a medida contraria a opinião dos brasileiros que, segundo pesquisa do Plano CDE, acredita que a alíquota justa a ser aplicada deveria ser de até 20%, e não de 44%, como se planeja com essa decisão para as compras abaixo de 50 dólares. Ainda, 90% da população é contra a alíquota atual de 92%, que pretende se manter para os itens acima de 50 dólares. A mudança, por outro lado, não altera a isenção para viagens internacionais, que permite que quem viaje para fora do país compre uma variedade de produtos isentos de qualquer imposto no valor total de R$ 5 mil a cada 30 dias, aumentando ainda mais a desigualdade social. O AliExpress tem como missão democratizar o acesso de itens do mundo inteiro, conectando diretamente os consumidores a fabricantes do mundo todo, reduzindo intermediários da cadeia de suprimento e aumentando a eficiência e a produtividade pra oferecer aos seus clientes produtos de qualidade a preços justos. Confiamos que o governo brasileiro irá levar em consideração a seriedade do assunto e ouvir a opinião da população antes de tomar qualquer decisão definitiva.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile