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Greve paralisa produção da Boeing e ameaça recuperação da empresa

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A greve dos trabalhadores da Boeing, que começou logo após a meia-noite desta sexta-feira, está colocando em risco as entregas de aeronaves e pode prejudicar a recuperação da empresa, segundo o diretor financeiro (CFO) Brian West. A paralisação teve início após os funcionários rejeitarem massivamente uma nova proposta de contrato trabalhista.

Brian West afirmou que o impacto financeiro da greve dependerá de sua duração, mas que já afeta a produção dos principais aviões da Boeing, incluindo o modelo 737 Max, um dos mais vendidos da empresa, fabricado em Renton, Washington.

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“A greve vai impactar a produção, as entregas e nossas operações, além de colocar em risco a nossa recuperação”, disse West durante uma conferência do Morgan Stanley nesta sexta-feira. “Nosso foco imediato será em ações para conservar caixa, e é isso que faremos.”

A prioridade da Boeing, segundo West, é retomar as negociações com os trabalhadores e “alcançar um acordo que seja bom para nosso pessoal, suas famílias e nossa comunidade.”

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As ações da Boeing caíram acentuadamente nesta sexta-feira, após a Moody’s colocar todos os ratings de crédito da empresa em revisão para possível rebaixamento. A Fitch Ratings também alertou que uma greve prolongada poderia aumentar o risco de um rebaixamento, o que elevaria os custos de financiamento de uma fabricante que já enfrenta uma dívida crescente. As ações da empresa fecharam com queda de quase 4% na sexta-feira.

West evitou comentar se a Boeing conseguiria atingir a meta de produzir 38 aeronaves 737 Max por mês até o final do ano.

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De acordo com a analista do setor aeroespacial Sheila Kahyaoglu, da Jefferies, uma greve de 30 dias poderia representar um prejuízo de US$ 1,5 bilhão para a Boeing.

A Boeing e a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais haviam anunciado no último domingo um acordo trabalhista preliminar, que incluía um aumento salarial de 25% ao longo de quatro anos, além de melhorias nos benefícios de saúde e aposentadoria. No entanto, os trabalhadores estavam reivindicando aumentos de 40%, argumentando que a oferta não cobria o aumento do custo de vida.

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Os funcionários da área de Seattle e do Oregon votaram 94,6% contra a proposta, e 96% a favor da greve, que teve início à meia-noite de sexta-feira.

A última greve dos maquinistas da Boeing ocorreu em 2008 e durou quase dois meses.

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Essa possível interrupção na produção ocorre em um momento em que a Boeing já enfrenta uma série de problemas. A empresa tem tido dificuldades para aumentar sua produção e recuperar sua reputação após crises de segurança.

Em janeiro, um problema com uma porta em um Boeing 737 Max 9 quase novo levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a proibir a Boeing de aumentar a produção desse modelo até que as inspeções de segurança nas fábricas fossem reforçadas.

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