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Gigante automobilística muda de rumo após reação negativa por impor iniciativas “woke” a funcionários

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A Toyota Motor Corp. decidiu se afastar de iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e de eventos pro-LGBTQ, após enfrentar controvérsias online, conforme relatado por fontes locais.

De acordo com o Bloomberg, a empresa enviou um memorando aos seus funcionários nos Estados Unidos, na quinta-feira (3), informando que irá “reduzir as atividades comunitárias para se alinhar à educação em STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) e à preparação para o mercado de trabalho”, além de deixar de participar do Corporate Equality Index, da Human Rights Campaign.

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A decisão da Toyota foi anunciada uma semana após o ativista e cineasta Robby Starbuck expor várias iniciativas dentro da empresa, como o financiamento a grupos que se opõem a leis que proíbem tratamentos de transição de gênero em menores, a formação de Grupos de Recursos para Funcionários (ERGs) divididos por raça e orientação de gênero, e o patrocínio de um programa de drag queens em um acampamento de verão para crianças.

Starbuck elogiou a Toyota pela decisão e compartilhou mais detalhes do memorando. No comunicado, a montadora afirmou que continuará a “encorajar um ambiente inclusivo onde a diversidade de pensamento possa prosperar”, mas concentrará suas atividades em ações que promovam a qualidade dos negócios.

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“Trabalharemos para garantir que as atividades e eventos se concentrem em desenvolvimento profissional, networking, mentoria e voluntariado — engajamento dos membros da equipe que impulsiona nosso negócio. Além disso, garantiremos que todas as atividades da empresa estejam alinhadas com nossos valores e criem um ambiente inclusivo para nossos colaboradores”, diz o memorando.

Starbuck comentou em sua rede social: “Preciso dar crédito aos executivos por tomarem essa ação unificadora. Não é fácil, mas eles estão preparando seus negócios para o sucesso futuro ao adotar uma neutralidade corporativa. As empresas que adotarem a neutralidade vencerão no futuro, pois não violam as crenças fundamentais dos consumidores que dependem.”

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Um porta-voz da Toyota afirmou ao Bloomberg que a “ataque público de Starbuck gerou algumas centenas de questionamentos de funcionários, perguntas de uma ‘pequena população’ de revendedores e cerca de 30 ligações de clientes para seu call center”, descrevendo o impacto como “negligível”.

A Toyota se junta a várias grandes empresas que recentemente anunciaram a intenção de se distanciar de iniciativas de DEI, em resposta a uma extensa campanha online contra essas políticas liderada por Starbuck.

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Em agosto, a Ford Motor Company também confirmou que se afastaria de políticas consideradas “woke” em uma carta do CEO Jim Farley aos funcionários. Na carta, Farley destacou que a empresa não utiliza cotas na contratação e prioriza seus recursos para fins comerciais “em vez de comentar publicamente sobre as muitas questões polarizadoras do dia”. Ele também observou que todos os ERGs da Ford estão abertos a todos os funcionários.

Outras empresas, como Lowe’s, Molson Coors e John Deere, também recuaram em relação a políticas consideradas “woke” nos últimos meses.

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