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O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou ao jornal O Dia, que a sigla irá abrir um processo disciplinar em seu Conselho de Ética para julgar a conduta dos oito deputados do partido que votaram a favor da reforma da Previdência, aprovada em primeiro turno na noite da última quarta-feira (10).
O colegiado da legenda vai indicar qual tipo de punição, que pode ser até expulsão, seria aplicada aos ‘infiéis’. Caberá ao Diretório Nacional a última palavra. Com expulsão, o partido perderia os mandatos. “Hoje, alguns desafiam para ser expulsos por causa do parecer no Supremo que diz que, quando o deputado sofre expulsão, o partido não pode pedir o mandato de volta. Tudo isso vamos pesar, porque ninguém aqui é bobo”, disse Lupi.
Ainda de acordo com o presidente do partido, seria um prejuízo político perder uma parlamentar promissora, como Tabata Amaral (SP), mas relativiza que o “couro já está grosso”. Ele cita como exemplos Jayme Lerner, Dante de Oliveira, Garotinho e Cristovam Buarque. Lupi, no entanto, faz ressalvas no caso da infidelidade de Tabata, afirmando que é mais uma questão de “falta de maturidade” do que de “má-fé”, condenando os que fizeram a parlamentar “de Cristo”. “Então, fazer ela de Cristo ou de vítima, para colocar o partido como algoz… eu estou velho para isso, entendeu? Nessa eu não caio”, criticou.