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O presidente Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta quinta-feira (18), que a lei permite indicações políticas para o comando de embaixadas no exterior e questionou a pressão sobre seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que deve ser indicado como embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
Bolsonaro proferiu as declarações em sua saída do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Anteriormente, o presidente afirmou que está definida a escolha do filho para o comando da embaixada. Entretanto, a indicação ainda não foi oficializada.
O presidente voltou a falar sobre as qualificações de Eduardo para ser embaixador e questionou a “pressão” contra a escolha.
“Por que essa pressão em cima de um filho meu? Ele é competente ou não é competente? Dentro do quadro de indicações políticas, que vários países fazem isso, e é legal fazer no Brasil também, tá certo”, disse.
O Brasil fará uma consulta formal ao governo norte-americano, o que é comum neste tipo de processo, além de a indicação ter de ser aprovada pelo Senado. Contudo, Eduardo Bolsonaro precisará renunciar ao mandato de deputado federal.
Segundo o presidente, a indicação do filho atende ao interesse público, uma vez que facilitaria o relacionamento com o presidente Donald Trump.
“Você tem que ver o seguinte: é legal? É. Tem algum impedimento? Não tem impedimento. Atende ao interesse público? Qual o grande papel do embaixador? Não é o bom relacionamento com o chefe de Estado daquele outro país? Atende isso? Atende. É simples o negócio”, argumentou.