Política

Sobre o momento da prisão: “Eu estava pelado”, diz DJ

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Operação Spoofing

Em seu depoimento ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, o DJ Gustavo Henrique Elias Santos disse que estava pelado no momento da prisão na. Ele se queixou de não terem deixado colocar a roupa.

“Eu já fui agredido verbalmente desde o momento que estouraram a porta, porque eu realmente tava dormindo. Desde o começo eu colaborei e fui bem agredido verbalmente. Eu estava pelado [quando os chegaram] e eles não deixavam eu colocar nenhuma roupa. Tinha uma policial mulher e, mesmo assim, não me deixaram nem colocar uma cueca. Com eu já algemado, depois de algum tempo, eles me deixaram colocar a roupa. Isso durou uns 10 minutos com a minha esposa vendo isso também”, contou Gustavo.

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O casal relatou ao MPF ter sofrido uma série de agressões verbais durante a prisão, além de terem sido proibidos de ter contato com seus advogados em um primeiro momento. “A viagem inteira eu dizia que eu queria conversar com meu advogado, se eu tinha direito a uma ligação, que eu queria saber o que tava acontecendo. A primeira coisa que falaram foi ‘você que é o hacker’. Falei que tinha certeza que era um mal entendido. Desde o momento que entraram em casa, eu pedi pra falar com meu advogado, pedi pra falar com a minha mãe, com alguém pra me dar um suporte, e não deixaram”, lembra Gustavo.

Ambos relatam que a polícia entrou na residência, arrombando a porta, por volta das 8 horas da terça-feira, mas só puderam fazer ligações quase no fim do dia. “Não deixaram [ligar para o advogado], falaram pra gente ficar quieto. Ele [Gustavo] pedia pra ligar mas eles não deixavam. Só deixaram a gente ligar umas 22 horas”, relata Suelen.

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