Política

‘Não há hipótese de anulação da Lava Jato’, diz juiz sobre mensagens vazadas

O juiz federal Antônio César Bochenek afirmou que ‘não há nenhuma hipótese’ de as mensagens atribuídas ao ex-juiz Sérgio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol levarem à anulação da Operação Lava Jato. “O que se está divulgando, e ainda de forma pipocada e seletiva, não existe no campo jurídico.”

Aos 44 anos, doutor em direito pela Universidade de Coimbra e juiz federal há 19 anos, Antônio César Bochenek presidiu, de 2014 a 2016, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), principal entidade de magistrados federais do país.

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Bochenek é reconhecido entre seus pares como um magistrado altamente qualificado.

Em entrevista, ele analisou o alcance da divulgação das mensagens supostamente trocadas entre o então juiz da Lava Jato, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, e procuradores da maior operação já desencadeada no país contra a corrupção.

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“Essas notícias não afetam em nada a Lava Jato nem as centenas de processos dela decorrentes”, crava o magistrado.

Desde o início de junho, estão sendo divulgadas conversas que teriam sido capturadas por hackers dos celulares de Deltan, de Moro e de outros procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná.

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A invasão de comunicações do ministro da Justiça e dos procuradores virou alvo de inquérito da Polícia Federal, que prendeu quatro suspeitos.

Walter Delgatti Neto, o ‘Vermelho’, apontado como líder do grupo, confessou o hackeamento. Os investigadores descobriram que ‘Vermelho’ acessou mensagens no Telegram de quase mil autoridades dos três Poderes.

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O hacker disse que repassou o conteúdo dos diálogos da Lava Jato ao The Intercept Brasil – o site informa que recebeu o material de fonte anônima.

Na avaliação de Antônio César Bochenek, ‘as pessoas que atacam as grandes operações contam com a lógica do patrimonialismo e do apadrinhamento para reverter ou impedir condenações e conseguir escapar da lei’.

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“Nada mais é do que um direito de defesa delas, mas sem êxito, como já decidiu o STF diversas vezes.”

Por Agência Estado

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