A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, questionou a decisão de Gilmar Mendes que tirou o ex- ministro Guido Mantega da Lava Jato no Paraná — na semana passada, ele suspendeu a ordem de Luiz Antonio Bonat para que usasse tornozeleira, sob o argumento de que o caso deve tramitar na Justiça Federal em Brasília.
Na contestação, a procuradora-geral falou em “flagrante burla ao processo penal” e defendeu que pedidos de Mantega sobre o caso sejam dirigidos a Edson Fachin, relator da operação no STF.
A ação contra Mantega em Brasília relaciona-se a propinas pagas pela JBS ao PT para obter financiamentos do BNDES e de fundos de pensão.