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O bolsonarismo e seus esbirros na internet estão cem por cento empenhados em convencer seus seguidores de que uma CPI destinada a investigar o poder judiciário é uma péssima ideia:
em um duplo twist carpado, mudaram radicalmente de opinião e, nos últimos dias, compuseram e distribuíram narrativas que corroboram com a nova tese, segundo a qual, resumindo, tal evento prejudicaria o avanço das pautas modernizantes no governo.
É a tal “governabilidade”, em outros termos: e nós já presenciamos governantes de todos os tipos, estilos e matizes ideológicos se amparando em tal necessidade para justificar atitudes moderadas; mas ver gente que passou anos fantasiada de revolucionária anti sistema apelando para a governabilidade é realmente inusitado.
Na tarde do domingo, um novo round do embate aconteceu nas redes sociais, envolvendo o autor do pedido da CPI e o filho zero-três.
Eduardo Bolsonaro compartilhou o vídeo de uma youtuber chapa-branca explicando porque a CPI não deve acontecer; de imediato, recebeu uma resposta fulminante do senador Alessandro Vieira:
No tweet do senador, duas expressões que povoam a mente de qualquer um que viva neste país e acompanhe minimamente os movimentos no mundo político: “rabo preso” e “acordão”.
O assunto é desagradável, cansativo e cheira mal, muito mal: mas infelizmente ouviremos falar dele ainda por um bom tempo.