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Em nota, Dilma acusou, na noite desta terça-feira (06), depois de ter a prisão pedida pela Polícia Federal (PF), mas negada por Edson Fachin, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de “perseguir adversários políticos”.
Para ela, a informação, de saber que seria presa, é “estarrecedora” e “também revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro no afã de perseguir adversários políticos”.
A petista afirmou ainda, segundo o repórter Daniel Adjuto, do SBT, que o pedido de prisão “torna visível e palpável o abuso de autoridade”.
Confira a nota
“É estarrecedora a notícia de que a Polícia Federal pediu a prisão da ex-presidenta Dilma Rousseff num processo no qual ela não é investigada e nunca foi chamada a prestar qualquer esclarecimento.
A ex-presidenta sempre colaborou com investigações e jamais se negou a prestar testemunho perante a Justiça Federal, nos casos em que foi instada a se manifestar.
Hoje, 5 de novembro, ela foi convidada a prestar esclarecimentos à Justiça, recebendo a notificação das mãos civilizadas e educadas de um delegado federal. No final da tarde, soube pela imprensa do pedido de prisão.
O pedido de prisão é um absurdo diante do fato de não ser ela mesma investigada no inquérito em questão. E autoriza suposições várias, entre elas que se trata de uma oportuna cortina de fumaça. E também revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro no afã de perseguir adversários políticos. Sobretudo, torna visível e palpável o abuso de autoridade.
Ainda bem que prevaleceu o bom senso e a responsabilidade do ministro responsável pelo caso no STF, assim como do próprio Ministério Público Federal”
Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff