Política

PGR: Bolsonaro não obstruiu Justiça ao acessar áudios de portaria de condomínio

O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou contra a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar se o Jair Bolsonaro e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) cometeram crime de obstrução de Justiça no âmbito das investigações sobre a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes.

O presidente afirmou que pegou os áudios das comunicações do condomínio feitas naquela data “antes que fosse adulterado”. Bolsonaro era deputado federal e se encontrava em Brasília naquele dia, segundo registros da Câmara dos Deputados.

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“Nós pegamos (os áudios) antes que fosse adulterado, pegamos lá toda a memória da secretária eletrônica, que é guardada há mais de ano. A voz não é minha”, afirmou Bolsonaro no início de novembro. Um dia depois, após ser criticado pela oposição, o presidente disse que “não quer adulterar nada” e que é “má-fé ou falta de caráter” acusá-lo de manipular as investigações sobre a morte de Anderson e Marielle.

A investigação foi solicitada pela Associação Brasileira de Imprensa cita como “temerário o acesso protagonizado pelo presidente e pelo vereador aos elementos probatórios”. Além da abertura de investigação, o órgão pediu que o Supremo determinasse busca e apreensão do computador ou da base de dados em que estão armazenadas as gravações e imagens para realização de perícia. Com a posição contrária da PGR, no entanto, a tendência é o pedido ser arquivado.

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Com informações Agência Estado

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